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terça-feira, 28 de junho de 2011

Conto gótico do Haloween


A lenda de Jack O'lantern!

Um dos símbolos dos dias das bruxas é a abobora com uma velhinha dentro.
Na verdade sua explicação está numa famosa lenda de Halloween `` Jack O´Lantern``.


Uma lenda irlandesa do século XVIII conta a estória de um homem chamado "Stingy Jack" - Jack Avarento. De acordo com a lenda, Stingy Jack convidou o Diabo para tomar um drinque. Fazendo jus a seu nome, Jack não quis pagar pelas bebidas e convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda, que ele poderia usar como pagamento. Assim que o Diabo se tranformou, Jack resolveu não pagar a conta e guardou a moeda no seu bolso, junto a uma cruz de prata, impedindo o Diabo de voltar a sua forma original. Jack finalmente o liberou, sob a promessa de não ser incomodado por um ano e, no caso de sua morte sua alma ficaria livre. No ano seguinte, Jack tornou a enganar o Diabo. Desta vez o fez subir numa árvore. Assim que o viu lá em cima, Jack esculpiu uma cruz no tronco que impedia o outro de descer. Jack exigiu, então, não ser molestado pelo Diabo durante os dez anos seguintes.
Pouco tempo depois Jack morreu. Segundo a lenda, ao chegar ao Céu foi impedido de entrar devido aos seus pecados em vida. No Inferno, o Diabo, que estava furioso por ter sido enganado duas vezes, disse a Jack que manteria sua palavra não exigindo a sua alma. Impedido de entrar no Inferno também, Jack viu-se na mais completa escuridão com apenas uma brasa para iluminar seu caminho. Ele colocou a brasa dentro de uma abóbora e continua a vagar pela terra desde então. Os irlandeses começaram a chamar esta figura de "Jack of the Lantern" e depois, simplesmente, de "Jack O' Lantern".

Diferença entre Goticos e Emos

Diferença entre Goticos e Emos

Hoje vou falar neste post da diferença entre góticos e emos. acho de uma ignorancia irritante quem costuma comparar ou confundir góticos com emos.


Góticos-é um movimento cultural surgido no fim da decada de 1970 e inicio da decada de 1980 no Reino Unido,com bandas como The Cure,Systery Of Mercy,Joy Division,Bauhaus,etc.
Essas bandas fazem parte do periodo pós-punk e tinham músicas com tematicas morbidas. Mais tarde essas bandas também passaram a se chamar DarkWave.
Na decada de 1990 surgi o Gothic Metal(Metal Gótico). A primeira banda a se intitular de metal gótico foi o Paradise Lost.O gothic metal é um gênero musical com raiz obvia no heavy metal mais com influencia do rock gótico, mas que é diferente por ter origens diferentes.o rock gótico tem origem no punk e surge com a decadencia do movimento punk, enquanto que o gothic metal surge como junção do rock gotico com o heavy metal.Mais tarde surgi o eletronico goth que é a mistura de industrial,ebm,cold wave,etheral,synth pop,future pop,etc. dai surgiram os Cyber Goths uma subtribo da subcultura gótica.


Já o emo diferente do gótico,não é um movimento cultural,nem sequer tem ideologia,nem filosofia. é um estilo de musical caracteristico de letras romanticas e melodicas,com um publico exclusivamente adolescente. mais uma diferença com os góticos: no emo não existem adultos,porque é um estilo efemero.Emos são emotivos,choram por tudo. a sonoridade musical emo é totalmente diferente da gótica. Hoje em dia o termo EMO tornou-se um como ``insulto`` e por isso nem quem é emo diz que é.


As bandas góticas são levadas a serio tanto por adolescentes como adultos, tanto pelo mundo underground como pop, diferente do emo.


Abaixo fotos para vocês diferenciarem o estilo gótico do emo.

Qual vocês preferem?
















GÓTICA








 EMO NO ESTILO MAIS ``FOFUXO``E COLORIDO.

AGORA SÓ ME RESPONDE:
SER FOFO,COLORIDO E BONITINHO É ATITUDE ROQUEIRA?
AFINAL, ISSO É AO MENOS UMA ATITUDE?
ISSO É ROCK?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Evanescence




EVANESCENCE


Tendo vendido quase 15 milhões de registros em todo o mundo, mais de 6 milhões de os E.U. sozinho, e ganhando dois Grammys ® com os seus principais com marca de estréia Fallen, Evanescence continuar sua ascensão meteórica com o seu mais recente esforço, The Open Door (Wind-up Records). O Open Door estreou no topo da Billboard charts vendendo mais de 447.000 unidades em sua primeira semana e atingiu status de platina em pouco mais de um mês. O álbum é definido por Amy Lee’s lindas melodias, obrigando as letras, pungente piano e canto atordoamento, fundido com Terry Balsamo urgentes da guitarra ainda intrincados para um Forma sem costura, ethereal que mistura perfeitamente canais da banda hard rock clássico e sensibilidades .
“Fazendo esse recorde foi realmente intensa”, explica Lee. “Terry sofreu um derrame em outubro após gravar seu violão peças e felizmente continua a recuperar, temos um novo gestor de [Andy Lurie a 110 Gestão em Los Angeles], e eu ia a sair de uma difícil ruptura. Mas tudo já estávamos juntos possui beneficiados por este álbum. “Com caídas, diz Lee, a banda tinha muito para provar ao passo que definem a sua identidade. Desta vez, encontrar um parceiro na escrita coesa Terry Balsamo, “nós realmente tomaram o nosso tempo rar este álbum e tinham a liberdade de expressar uma gama mais ampla de emoções: não apenas dor e tristeza, raiva, mas também e, sim, até mesmo felicidade.”
Escrito tarde, em 2005, The Open Door foi gravado no The Record Plant em Los Angeles e mista no Oceano Way Studios, em março de 2006. Marcando o retorno do produtor Dave Fortman, os elementos musicais do álbum incluem uma classicamente-infundido coro em várias faixas e cordas, dando mais cor às canções de introspecção, saudade, dúvida, a auto-estima e, em última instância, a capacitação. O álbum abre com “Sweet Sacrifice”, uma relação de pós-catarse que mergulha de cabeça-transcendental uma intro em um osso duro de condução thrash guitarras de hard rock e rock altaneiro canto. O seu primeiro single, o meio-tempo “Call Me Quando Você Sóbria estamos”, reforça a mover-fora-de-disfunção tema.
Outro proeminente faixas de The Open Door incluir o segundo single, “Lithium”, que congrega mais de sentimento entorpecimento, “All That Estou Para Viver”, Lee da banda tributo a vida, “Weight of the World”, o seu fundamento para perspectiva a partir da expectativa de fãs jovens, e “Good Enough”, uma corda-e-coro-infundido distinguida como a banda mais próxima do primeiro verdadeiramente (quase) contente canção ( “É uma sensação muito boa que termina o álbum desta maneira”, diz Lee).
Sua turnê começou imediatamente após a estréia do The Open Door, recompensando os fãs hardcore com uma “deslocar pico”, no álbum com meia dúzia de cinema mais intimista, em datas e os E.U. Europa antes segueing em muito maior arena mostra, no final de 2006. Desde o lançamento do álbum, a banda tem realizado na frente de bem mais de um milhão de fãs em mais de 25 países, incluindo os E.U., Canadá, França, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Grécia, Turquia, Rússia, Israel, Argentina , Chile, Brasil, África do Sul, Japão, Austrália e Nova Zelândia.
Tal como The Open Door aproximar as vendas de 2 milhões de cópias e os E.U. em mais de 4 milhões de cópias em todo o mundo, Evanescence irá manchete uma turnê norte-americanos, incluindo 3 mostra arena no México, neste outono. A turnê terá início em 23 Oct Miami e concluir sobre ou cerca de 10 dezembro. Com as recentes adições do Dark New Day’s (Warner Bros Records) Will Hunt na bateria e Troy McLawhorn em guitarra, Evanescence está preparada para terminar 2007 com um estrondo. Evanescence optou australianas moderno rock trio Sick Puppies rock e eletrônica ato Julien-K para apoiá-los sobre o passeio.
Evanescence é Amy Lee (vocais, piano), Terry Balsamo (guitarra), Tim McCord (baixo), Troy McLawhorn (guitarra) e Will Hunt (bateria). Caído, a sua grande estreia-rótulo, foi lançada em abril de 2003 a crítica e sucesso comercial e já vendeu mais de quinze milhões de cópias. Segundo os seus debut grandes etiqueta, As Abra a porta, estreou no número um da Billboard charts e atingiu platina estado em pouco mais de um mês.
Originalmente sinalização de Little Rock, Arkansas, a evolução da banda sonora – uma quase místico casamento entre rock, gótica e clássica – foi informado por uma curiosa dualidade. Lee, que passou nove anos estudando piano clássico, explica, “Quando eu estava no colégio eu ouvir um monte de bandas de death metal. Ambos os gêneros são intrincados, complexos tipos de música que são muito dramáticas, e estou naturalmente atraídos para isso. ”
Evanescence auto-libertados dois EPs e numa primeira full-comprimento álbum, o tão procurado após-Origem, antes de encontrar uma casa no Wind-up Records. Caído, a sua grande estreia-label, foi lançada em abril de 2003 a crítica e sucesso comercial. A nível internacional apelativa Top 10 singles “Bring Me to Life” e “My Immortal” e ajudou a conduzir airplay conduziu a dois Grammy Awards 2003 (Melhor Artista Novo e Melhor Performance Hard Rock por “Traga-me a Vida”). Propulsora da banda para as vendas de quase 14 milhões de álbuns em todo o mundo, caídas gastou mais de 100 semanas na Billboard’s Top 200 chart, foi certificado ouro e platina em mais de 35 países, e vendeu as arenas globais. Mas em qualquer lugar Home, a sua libertação 2004 DVD ao vivo, já vendeu mais de um milhão de cópias até hoje.
O drama na intrínseca Evanescence da música – uma espécie de áudio odisseia em que possa transformar em um centavo de piano-introspecção levou a guitarra martelando – que tem com os ouvintes ressoou em todos os lugares. A banda da agressivo núcleo encontra uma contrapartida em Lee’s vocais apaixonados, as letras que com audiência forjar uma ligação à procura de identidade ou lutando com sentimentos de desejo, amor e esperança perda. O Open Door é uma lógica (mas certamente não previsível) transformação de proporções épicas para a banda, que, em muitos aspectos só agora começou a fazer sua marca no mundo musical.


HIM - His Infernal Majesty

H.I.M  é uma banda de rock da Finlândia formada em 1991 por Ville Valo, Migé Amour e Mikko Lindström. O HIM começou fazendo covers de bandas como, The Cure, Joy Division, Black Sabbath dentre outras. Foi só em 1995 que o conjunto começou a se desenvolver da forma como o conhecemos hoje, isto é,  um estilo que mistura heavy metal, rock gótico, cujos temas recorrentes são a morte, o amor e o romance. O HIM fez escola com esta sonoridade, a qual denominou Love metal. Apesar da mistura de géneros, Ville Valo classifica a sonoridade da banda como love metal.
Criada em 1995, a banda finlandêsa HIM (que quer dizer: His Infernal Majesty) é formada por Ville Valo (vocal), Migé (baixo), Lily (guitarra), Burton (teclados) e Gas (bateria), sendo que Ville, Migé e Lily estão na banda desde o início, enquanto que Burton e Gas substituíram antigos integrantes.
A banda nasce com uma proposta inovadora de unir sentimento a guitarras pesadas, fazendo um som único que pode ser, genericamente, chamado de Love Metal, mas que não pode ser precisamente definido. A voz penetrante e inconfundível de Valo consegue transmitir uma melancolia única às melodias que o HIM toca.
O HIM tem influências do gótico dos anos 80 como The Cure e Joy Division, mas isso não faz deles góticos, até porque eles também tem influências de Chris Isaak, Black Sabbath, Ramones e U2.
O primeiro álbum da banda, entitulado “Greatest Love Songs Vol. 666“, trouxe canções que oscilavam entre o amor e a morte numa mistura vibrante de metal com doces melodias. Neste mesmo álbum, a banda regravou “Wicked Games”, música que fez sucesso no passado na voz de Chris Isaak. Quando perguntado sobre o porquê de ter relançado essa música, Valo responde: “Eu posso relatar o sentimento dessa música, ela tem o mesmo tipo de melancolia que você encontra nas nossas músicas. Resumindo, nós temos muito mais em comum com um cara como o Chris Isaak do que com qualquer banda de testosterona-heavy metal.”
Posteriormente, em 2000, gravaram o álbum “Razorblade Romance“, nos estúdios Rockfield e produzido por John Fryer. Neste albúm, encontra-se alguns dos maiores sucessos do HIM, como “Poison Girl”, “Join Me”, “Right Here in my Arms”, entre outras.
Os próximos álbuns, “Deep Shadows and Brilliant Highlights” e “Love Metal” só viriam a confirmar a qualidade da banda, o que lhes rendeu fama e espaço na mídia para novos trabalhos. Em 2003 sairia a coletânea “And Love Said No: The Greatest Hits 1997-2004“.
O Heartagram é a mistura do coração e um pentagrama, não há uma tradução para o português. Heartagram significa “forma extrema e intensa” que é o tema da maioria das músicas da banda, além de ser seu símbolo. O significado do símbolo é a vida e a morte, o amor e o ódio. HIM

Biografia

Início (1991-1999)
A história da banda começa em 1991, quando Ville Valo e Migé Amour criam uma banda, os “Kafferi”. A banda era constituida por Ville (guitarra e vocal), Migé (baixo) e mais dois substitutos como bateristas – Juppi e Juha Tarvonen.
O primeiro concerto foi no Tavastia Club (Helsínquia, Finlândia) em 1991.
Os “Kafferi” fezeram uma demo intitulada “Xilga Xilga Besa Besa”, mas com o nome oficial de “Witches And Other Night Fears”. Trata-se de uma demo gravada em 1992 e, por razões desconhecidas, nunca viu a luz do dia. Ville Valo possui a única cópia conhecida.
[bandmamber from=1991]Linde[/bandmember] junta-se à banda após mudar-se para a mesma escola que Ville e Migé. Linde tocava guitarra e baixo, enquanto Ville permanecia nos vocais e tocando bateria. Juntos Linde e Ville criaram algumas letras. A banda gravou três faixas demos em um famoso estúdio (hoje demolido). A demo incluía a música “Serpent Ride”, “The Heartless” e “Borellus”. Depois Ville e Linde continuaram a criar mais letras para a banda.
Em 1995 fizeram juntos outra demo que incluía a música “Stigmata Diaboli”, “The Phantom Gate” e “Wicked Game”. Agora com um caminho traçado para o sucesso eles tinham que decidir o nome oficial da banda.
Depois das demos terem sido lançadas. Migé retorna a banda, junto com Pattaka Rantala. Agora ficava Ville no vocal, Linde na guitarra, Migé no baixo e Pattaka Rantala (Juhana Tuamos Rantala) na bateria.
Ville, Linde e Migé ficaram impressionados com o estilo que Pattaka tocava. Após terem conseguido o número de seu telefone, Ville contratou Patakka para tocar algumas demos para eles. Assim Pattaka se tornou o novo baterista do HIM.
Mas faltava algo, e assim, Antto Eirian Melasniemi era o “tapa buraco” da banda.
Antto já tinha conexões com Ville através de seu irmão Joel Melasniemi, que tinha sido membro da banda Donits Osmo Experience. Antto não planeou ser membro do HIM, mas ele aderiu essa tarefa nova em sua vida. A adesão de Antto na banda, pode também ter sido um erro em alguns aspectos. A sua estadia no HIM não foi tão frutuosa, apesar de estar presente no vídeo de “Wicked Game”, Antto só aparece brevemente. O produtor não tinha conhecimento que um teclista existia na banda e por esse motivo foi deixado de fora. Ele só foi creditado como membro dos HIM na participação do álbum “Greatest Love Songs Vol. 666” em 1998, mas vários problemas levaram à sua saída. A principal razão foi o atrito que teve com Ville. Antto não era uma pessoa organizada e isto levou a frequentes brigas entre eles, pois sua aparente preguiça não era mais tolerada.
Em 1995, ano em que se consideraria realmente o início da banda, quando os seus integrantes foram libertos do serviço militar, a formação contava com Valo como baixista, que se juntou a Linde, Migé Amour, Antto Melasniemi e Pätkä. Mas ao não precisar de dois baixistas e sendo Valo a compor as músicas, passou a ser o vocalista da banda. Nesse ano, foi lançado “This Is Only the Beginning”, na Finlândia. Num momento inicial, a banda se chamou “His Infernal Majesty”, mas cortaram o seu nome para o actual, HIM, devido à associação do seu nome com rituais satânicos e pela dificuldade dos seus conterrâneos em pronunciar o extenso nome.
“666 Ways to Love: Prologue” foi lançado em 1996, unicamente na Finlândia e só foram vendidas 1000 cópias desse álbum . A mulher na capa diz-se que é a mãe de Valo. Foi produzido por Hiili Hiilesmaa, e foi gravado nos estúdios Finnvox Studios, MD and Peacemakers, em Helsínquia.
A banda lançou o seu primeiro álbum de estúdio, “Greatest Love Songs Vol. 666”, a 20 de Novembro de 1997. Conta com o cover de Chris Isaak, “Wicked Game” e o de Blue Öyster Cult, “(Don’t Fear) The Reaper”. De este álbum lançaram-se 4 singles e também foi produzido por Hiili Hiilesmaa e gravado nos mesmos estúdios que o EP “666 Ways to Love: Prologue”. Sanna-June Hyde e Asta Hannula, foram as vozes convidadas em “(Don´t Fear) The Reaper” e “For You”, respectivamente. Foi lançada uma versão digipak com “For You” como primeira faixado CD. Outra edição especial foi lançada na Alemanha com uma faixa de bónus, “Sigillum Diaboli”, tirado de “666 Ways to Love: Prologue”. Em consonância com o tema do 666, o álbum tem uma duração de 66:06 e contém um total de 66 faixas (56 das quais sem som). Na faixa 66, aos 6 minutos, ouve-se o outro de “The Heartless” de “666 Ways to Love: Prologue”.
A faixa chama-se “HIM 666,” ou “666” ou “Dark Circle”. Apesar de por vezes se perceberem referências ao culto de Satanás, Valo negou que o álbum tenha tais referências.
Todas as faixas do álbum já foram interpretadas ao vivo nos seus concertos, mas algumas como “The Beginning of the End”, “For you” e “Our Diabolikal Rapture”, já não estão nas suas setlists há vários anos.
Após o “Greatest Love Songs Vol. 666”, Antto saiu da banda e nunca mais voltou.
Outro golpe para o HIM foi a saída de Pattaka após Antto em Dezembro de 1998. Sua partida foi devido a sua namorada (mulher?) engravidar e seus problemas com álcool. Patataka não tinha sido informado de sua demissão da banda, até que ele ouviu pessoalmente isso de algum membro da banda, seguido por muitos anos de amargura. Mas hoje esses sentimentos não duram mais.
Agora o HIM necessitava preencher os espaços e recrutar um baterista e um teclista. O HIM só conseguiu preencher esse vazio com Mikka Kristian Karpinen (Gas Lipstick) na bateria e Jussi Salminen (Zoltan Pluto) nos teclados.
Zoltan era um grande fã do HIM e queria desesperadamente ser um membro da banda. Ville mostrou o que ele deveria fazer e assim tornou-se parte da banda. Depois de muitos ensaios a tour do novo álbum começou.
Gas Lipstick tinha sido membro de muitas bandas e sua experiência fez com que se tornasse o baterista dos HIM.

Razorblade Romance (1999-2001)
Depois de ganhar popularidade na Europa, sobretudo no seu país, foi lançado um segundo álbum em 1999, intitulado “Razorblade Romance”. É nesta altura que a popularidade da banda dispara. O seu single “Join Me In Death” alcançou o número 1 nas listas de música alemãs, vendendo mais de 500.000 cópias em dois meses.
“ Join Me In Death” foi utilizada na banda sonora da versão europeia do filme “The Thirteenth Floor” e mais tarde foi usada no filme “Resident Evil: Apocalypse”.
Depois deste single, foram lançados mais dois na Alemanha, “Right Here in My Arms” e “Gone With the Sin”, que alcançaram a 20ª e 19ª posições nas listas, respectivamente. Nesta época também começaram a ser mais conhecidos noutras partes da Europa, como no Reino Unido. O álbum chegou a ser o 1º em vendas tanto na Alemanha como na sua nativa Finlândia.
O título original de “Razorblade Romance” era, de facto, “Slippery When Dead” como um tributo a Slippery When Wet de Bon Jovi. Uma demo de este período de gravações saiu para a Internet, em 2004, entitulada “Too Happy To Be Alive”. Alguns fãs dizem que pode ser comparada com outra canção de “Razorblade Romance”, “Death Is In Love With Us”. Foi usada uma caixa de ritmos neste período, visto que Pätkä tinha deixado a banda, tendo sido substituído por Gas Lipstik.
Em 2000, Zoltan Pluto também abandona a banda, ingressando Emmerson Burton no seu lugar.
Em 2002, “Razorblade Romance” foi relançado e posto à venda nos Estados Unidos. Não foi permitido à banda usar o seu nome por causa da banda americana HiM, que possuía os direitos sobre esse nome. Portanto, a banda alterou o seu nome para HER (Her Evil Royalty) nos Estados Unidos. Finalmente, puderam comprar todos os direitos sobre o nome “HIM”, e as cópias do álbum começaram a ser fabricados com esse nome. Só existem 1000 cópias do álbum com o nome HER , convertendo-se num artigo de colecção entre os aficionados.

Deep Shadows and Brilliant Highlights (2001-2003)
Durante o ano de 2001, antes de lançarem o seu terceiro trabalho, formaram uma nova banda, “Daniel Lioneye And The Rollers”. Saiu como um projecto a solo do guitarrista Linde (como Daniel Lioneye), o qual era o vocalista. O estilo musical que se produz nesse álbum é hard-blues e rock, com temas como o sexo, o álcool e o rock ‘n’ roll, muito diferente das letras românticas dos HIM. Migé Amour tocava o baixo, Ville Valo a bateria, com Hiili Hiilesma nos teclados, e Ike nos efeitos sonoros. Lançaram um álbum, “The King of Rock’n Roll”, em Setembro de 2001, e o conjunto só realizou 4 concertos.
Depois deste projecto, foi lançado “Deep Shadows And Brilliant Highlights”, em Agosto de 2001. Este foi o primeiro disco da banda com Emmerson Burton. Uma vez mais o álbum alcançou o número 1 no seu país, o que os tornou na banda mais bem sucedida no seu país, desde os Hanoi Rocks nos anos 80. Conseguiu também a segunda posição na lista de vendas alemã.
Foram lançados três singles deste álbum: “Pretending” (que alcançou o número 10 na Alemanha), “In Joy and Sorrow” e um single duplo com “Heartache Every Moment” e “Close to the Flame”. Tal êxito foi facilitando a sua aparição progressiva na mainstream.
Como no álbum anterior, também houve problemas em dar um título a “Deep Shadows And Brilliant Highlights”. No princípio queriam que se entitulasse “Ozzymandias Dargunum” e que contivesse 14 faixas. As demos foram gravadas em 2000 em Hollola.
Em Novembro de 2001, o número total de vendas foi de quase 400 000 cópias.
Love Metal (2003-2005)
Em 14 de Abril de 2003, HIM lançou “Love Metal”. Este foi o primeiro álbum em que Valo não aparecia na capa. No seu lugar figurava um heartagram dourado. “The Funeral of Hearts” foi o primeiro single e a sua na sua primeira aparição nas listas de êxitos do Reino Unido ficou-se pelo 14º lugar, e conseguiu a 3ª posição na Alemanha. Foi seguido por “Buried Alive by Love” e “The Sacrament”.
Durante a promoção do álbum “Love Metal”, o grupo tornou-se mais conhecido nos Estados Unidos e internacionalmente quando o skater profissional e personalidade televisiva, Bam Margera começou a utilizar o heartagram e a promovê-los, em grande escala, na sua série da MTV, Viva La Bam. Margera realizou e produziu os vídeos de “Buried Alive by Love”, que incluiu a aparición da actriz Juliette Lewis, assim como o vídeo de “The Sacrament”.
“Love Metal” foi tocado na sua totalidade a 8 de Março de 2003 no Grosse Freiheit Club, em Hamburgo, um mês antes do seu lançamento. A única faixa que não tocaram foi “Love’s Requiem”, já que não tinha sido incluida na versão original do álbum, mas nas versões digipak. Os bilhetes estavam à venda na sua página web oficial e foram vendidas em poucos dias. Ville foi quem teve a ideia de dar este “presente” aos fãs. O concerto foi incluido em versões não oficiais, vídeo e áudio bootlegs, com o nome de “Buried Alive” ou “Love Metal Live”.
Em 2003, actuaram no Download Festival, em Inglaterra, no segundo palco com The Hellacopters, e no ano seguinte foram cabeça de cartaz do mesmo festival. A 30 de Maio de 2003, actuaram no Festimad, no mesmo palco que El Lago, com Marilyn Manson e Evanescence.
Em 2004, saiu “And Love Said No: Greatest Hits 1997-2004”, o primeiro álbum de êxitos dos HIM. Contém duas canções inéditas: “And Love Said No” e “Solitary Man”, a última das quais é um cover de Neil Diamond, cujos vídeos também foram dirigidos por Bam Margera. Também conta com uma versão regravada de “When Love and Death Embrace” e a versão britânica também contémoutra de “It’s All Tears (Drown in this Love)”. A versão digipak deste álbum contém um DVD com 6 canções ao vivo do Semifinal Club de Helsínquia.
Dark Light (2005-2007)
Em 2005, HIM editou o seu quinto álbum de originais, “Dark Light”, que foi editado agora pela Warner. A decisão de mudar de editora foi que a BMG no Japão, Estados Unidos, Nova Zelândia e Canadá nunca editaram nenhum álbum da banda, daí a necessidade de mudar e expandir o trabalho. O primeiro single “Rip Out The Wings Of A Butterfly” chegou ao número 19 nas paradas de Modern Rock da Billboard. “Dark Light” então chegou à marca de 500.000 cópias vendidas somente nos EUA e vendeu mais de 900.000 cópias no mundo inteiro, se transformando na primeira e única banda finlandesa a conseguir disco de ouro nos Estados Unidos. Kat Von D aparece na versão americana do vídeo de “Killing Loneliness” tatuando os olhos de Edgar Allan Poe nas costas de Ville Valo. No Verão de 2005 tocaram no palco principal do Download Festival junto a Black Sabbath e Velvet Revolver.
O êxito “Dark Light” também permitiu que álbums anteriores (incluindo “Love Metal”) fossem reeditados nos Estados Unidos. Em Outubro de 2006, a página web oficial da banda anuncia que “Dark Light” atingiu o Ouro nos Estados Unidos. Isto tornou-os a primeira banda finlandesa a vender mais de 500.000 discos nos Estados Unidos.
Durante a sua tour para promover “Dark Light”, Migé e Burton escreveram uma canção juntos chamada “Plasma Mullet” que é completamente diferente dos seus outros trabalhos e não está em nenhuma publicação oficial da banda. A única vez que foi ouvida pelo público foi no espaço de meia hora que o skater Bam Margera tem na Sirius Satellite Radio ou em vários concertos depois da sua actuação.
“Uneasy Listening Vol. 1”, o seu segundo álbum recompilatório, saiu em 2006. A compilação contém 15 versões das canções mais suaves de HIM como “In Joy and Sorrow”, “The Sacrament”, “Gone With The Sin” e “One Last Time”.
A este disco seguiu-se “Uneasy Listening Vol. 2”, em 2007. Contém 14 temas, que exemplificam o lado mais pesado de HIM. Estes incluem o cover de Black Sabbath “Hand of Doom”, um remix de “Sigillum Diaboli”, uma versão ao vido de “Right Here in My Arms” e um remix de Turbonegro, “Rendezvous with Anus”. Também contém a tão procurada versão de “Buried Alive by Love”, que inicialmente só apareceu no DVD de CKY4.
O ano de 2006 não podemos dizer que foi um dos melhores, pois vários problemas abalaram a banda e principalmente Ville, que não estava bem consigo mesmo e nem com o desempenho da banda. Os seus problemas quase fizeram com que a banda se separasse e assim, passando por problemas de relacionamento com sua ex-namorada, Jonna Nygren, bebidas, crises de asma, ataques de pânico, depressão e aguentando desconhecidos colocando substâncias ilícitas em suas bebidas, 2007 foi um ano para “limpeza” de Ville, que passou 28 dias internado numa famosa clinica de reabilitação em Malibu. Numa entrevista para a revista eletrónica britânica Rock Sound ele disse “Foi um exercício de paciência por uns dias. Eu tremia muito”, ele explica, “mas finalmente pude me reencontrar com minhas emoções, já que não ficava sóbrio há muito tempo – pelos últimos 10 anos. Eu tenho dormido como um bebé pela primeira vez em 15 anos!”.

Venus Doom (2007)
“Venus Doom” foi lançado em Setembro de 2007. A capa do CD é uma pintura de David Harouni que Ville comprou numa galeria de arte em Nova Orleans. O primeiro single foi “The Kiss Of Dawn” (que Ville compôs em homenagem a um amigo que se suicidou em 2005). Apenas uma semana após o lançamento, o CD já havia chegado à marca de 150 mil cópias vendidas.
No “Give It A Name Festival’07”, os HIM tocaram uma das novas canções, “Dead Lovers’ Lane”. Este disco conta com a canção mais longa do grupo até ao momento com uma duração de 10:02 (“Sleepwalking Past Hope”), assim como a mais curta com 1:11 minutos de duração (“Song or Suicide”). Venus Doom está principalmente orientado para a guitarra com uma pronunciada falta de teclados. A canção “Passion’s Killing Floor” está na banda sonora de Transformers. O primeiro single foi “The Kiss of Dawn”, que se converteu num elemento básico na maioria das suas actuações ao vivo, assim como “Passion’s Killing Floor”, “Dead Lovers’ Lane” e a épica “Sleepwalking Past Hope”. O vídeo de “The Kiss of Dawn” foi escrito e dirigido por Meiert Avis, o seguinte single foi “Bleed Well” também dirigido por Avis.
Na 50ª edição dos Grammys, Matt Taylor e Ville Valo foram nomeados para “Melhor Box / Edição Especial Limitada” por “Venus Doom”. “Venus Doom” não ganhou. O prémio foi para “What It Is!: Funky Soul and Rare Grooves (1967–1977)” (realizados por diversos artistas e obras de Masaki Koike).
“Digital Versatile Doom”, é o primeiro DVD / CD oficial ao vivo de HIM. Estava previsto o seu lançamento a 1 de Abril de 2008, mas foi atrasado para 29 de Abril. Conta com uma actuação ao vivo no “The Orpheum Theater” de Los Angeles, assim como imagens do backstage. Também figuram no DVD, o encontro dos vencedores do concurso “HIM’s biggest fans competition” com a banda em Seattle. Em 1 de Fevereiro de 2008 saiu uma edição especial, que contém um flipbook de edição limitada com imagens da actuação ao vivo de “Sleepwalking Past Hope” nesse concerto.
Em Julho de 2007 e Junho de 2008, participaram no Projekt Revolution, concerto anual liderado por Linkin Park. Também actuaram no festival Ankkarock (Finlândia), Download Festival (Inglaterra), entre outros.
Em 2008, HIM cumpre o 10º aniversario dos tradicionais concertos de Ano Novo no Tavastia Club de Helsínquia, que desde 2005 passou a ser o festival Helldone, em que para além de HIM, actuaram outras bandas como The 69 Eyes, Negative e muitas mais bandas finlandesas e do Reino Unido como Fields of the Nephilim.

Estilo
O estilo dos HIM é muito debatido e é denominado por “love metal” por Valo e os fãs da banda. Ville Valo delarou que a banda começou como uma espécie de banda tributo a Black Sabbath . Numa entrevista do DVD Love Metal Archives Vol. I, Valo declara que ele e o resto da banda estavam fartos que os jornalistas lhes perguntassem qual era o estilo da banda, pelo que criaram o “love metal” (que também é o nome do seu álbum de 2003). Os críticos catalogaram-nos como rock alternativo, metal gótico ou rock gótico. O seu estilo musical varia dependendo das canções e álbums.

Curiosidades
* No início a banda se chamava “His Infernal Majesty”, mas modificaram para HIM, pela dificuldade que os finlandeses possuem na pronúncia.
* Ville no seu 20° aniversário criou o “Heartagram”, um coração no meio de um pentagrama, seu significado é “junção de amor e ódio, o céu e o inferno”, o símbolo ficou como sendo símbolo oficial da banda.





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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festas, shows e eventos góticos

Festas, shows e eventos góticos

Halloween Gothic Festival (SP)
Convenção das Bruxas (SP)
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Halloween Temático (PR) 
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Thrash (RJ) 
Cannibal Corpse (MG)



Bandas Góticas

Bandas Góticas

A musicalidade gótica também tem seus expoentes. Há muitas bandas por aí fazendo um som no underground, e algumas delas conseguem seu lugar ao sol (ops!). Conheça as principais.
Alien Sex Fiend
Alien Sex FiendCom 25 anos de carreira, os britânicos do Alien Sex Fiend adotam um estilo gótico/alternativo. O grupo, liderado pelo vocalista Nick Wade, mistura em suas performances efeitos teatrais de clássicos filmes de terror. Os góticos são conhecidos pela música Zombified, da série de TV Beavis & Butt-Head.
Bauhaus
BauhausA banda inglesa fundada em 1978, formada por Peter Murphy (vocais, teclados), Daniel Ash (guitarra, saxofone, teclados), David J (baixo, teclados) e Kevin Haskins (bateria), é considerada como uma das fundadoras do rock gótico. Influenciados por filmes de terror, como o Drácula, criaram a música "Bela Lugosi's Dead".
Fields Of The Nephilim
Fields Of The NephilimCriada no começo dos Anos 80, a banda inglesa Fields Of The Nephlin é uma das referências do mundo gótico. O nome "Nephlin" significa os que caíram, aqueles que foram amaldiçoados por Deus por divulgar as artes mágicas e não puderam voltar aos céus.



HIM (His Infernal Magesty)
HIM (His Infernal Magesty)A banda finlandesa, formada em 1991, é outra referência do mundo gótico. O álbum "Screamworks: Love in Theory and Practice" é o mais recente trabalho do HIM, que passa uma sensação de melancolia aos seus ouvintes. Para se ter uma pequena noção dos integrantes da banda, saiba que o vocalista Ville Valo tem como comida preferida o Corpo de Cristo e como bebida preferida o Sangue de Cristo. O baixista, Mige Amour, tem o número 666 como preferido.
Lacrimosa
LacrimosaO nome Lacrimosa é inspirado na obra Réquiem, de Mozart. Significa "Banhado em Lágrimas" ou "Aflito". A banda alemã mistura o darkwave e o doom metal. Os principais temas expressos nas músicas do Lacrimosa são o amor, a solidão e a tristeza. Tilo Wolf, criador e líder da banda, compõe todas as letras que formam o repertório do Lacrimosa, exceto em "Hohelied Der Liebe" - a letra foi retirada da Bíblia Sagrada.
The Sisters of Mercy
The Sisters of MercyMesmo rejeitando o rótulo de banda gótica, os The Sisters of Mercy são um dos principais representantes do gênero. A banda britânica fez muito sucesso em seu próprio país e nos Estados Unidos, na década de 80. Uma máquina faz a parte de percussão da banda, chamada de Doktor Avalanche. Não se sabe se a origem do nome da banda vem de uma das músicas do escritor e compositor canadense Leonard Cohen ou de um grupo católico de freiras.
Tristania
TristaniaInicialmente, a banda norueguesa foi composta por Morten Veland (voz e guitarra), Kenneth Olsson (bateria) e Einar Moen (teclado e compositor). A banda criada em 1995 é um dos maiores nomes do death-gothic da atualidade. Rune Østerhus (Baixo), Anders H. Hidle (Guitarra) e Vibeke Stene completaram a banda, que tem como características o gótico unido ao black metal. O álbum "Beyond the Veil" (1999), consagrou o Tristania como o melhor grupo de metal norueguês. Morten Veland deixou o Tristania assim como Vibeke Stene, que deixou o grupo em fevereiro de 2007 por questões pessoais.
Type o Negative
Type o NegativeA banda norte-americana Type o Negative é conhecida mundialmente pelo estilo doom metal. Formada no final da década de 80, a banda estourou nos anos 90, quando o álbum "Bloody Kisses" caiu no gosto do público. A polêmica foi algo que pairou por anos e anos na vida do Type o Negative. A capa do álbum "The Origin of the Feces" mostra um coito anal homossexual. No álbum "Bloody Kisses", a faixa "Machine Screw" traz gemidos eróticos femininos. A segunda música, "Christian Woman", traz a história de uma adolescente que vê Jesus Cristo como um símbolo sexual. No clipe da canção, são mostradas cenas da jovem com o suposto Cristo. O mais recente lançamento do Type o Negative é o álbum "Dead Again (2007)". Em suas apresentações, o grupo se caracteriza como vampiros.

Cultura Gótica

Góticos: como tudo começou

Assim como todo movimento, a origem dos góticos também tem muitas versões. A história da tribo gótica é separada em gerações e anda em paralelo com a música dark. A primeira geração do movimento apareceu no Reino Unido, no fim dos anos 70 como um fragmento do movimento punk. Essa primeira leva era caracterizada por bandas como Bauhaus e The Damned. Não se sabe de onde surgiu o termo gótico e como ele foi vinculado a música dark, mas a imprensa britânica é uma das responsáveis pela disseminação desse rótulo.
GóticosNo meio dos anos 80, o movimento gótico perdeu suas forças, mas voltou com tudo no início dos anos 90. A partir daí, começa a segunda geração dos góticos. As bandas do momento eram The Shroud, Rosetta Stone e London After Midnight. No mesmo momento, o movimento gótico americano começou a ganhar forças, assim o Estilo Gótico foi reconhecido como uma subcultura distinta. Quando os integrantes da segunda geração atingiram entre 25 e 30, muitos deles perderam o interesse em participar da cena. Acontece então o fim dessa geração.
No final dos anos 90, surge a terceira e atual geração gótica. Esta nova fase é muito diferente das duas primeiras gerações. Os novos góticos são questionados, pois muitos aprenderam sobre a subcultura através da mídia ou de Marilyn Manson. As origens góticas tentam se separar dos jovens seguidores de Manson, pois grande parte deles só se vestem como o ídolo por puro choque e rebeldia. É apenas uma fase da vida.
O que os mais velhos dizem é que a terceira geração não é autêntica, mas sim seguidora de um ídolo. O movimento gótico tem mais de 20 anos e ainda vai sofrer muitas transformações, como sofreu desde a sua origem.
Mas o que é gótico?
Diferentemente do que se pensa, góticos não são pessoas que se vestem de preto. Ou melhor, não é só isso. É um estilo e filosofia de vida. Os primeiros góticos eram pessoas intelectuais e de postura incomum. Sua arte era pouco aceita pela sociedade. Os adeptos do movimento são amantes de músicas, livros e arquiteturas; são conhecidos por terem um humor fora do "normal", daí vem a fama de serem deprimidos, pois eles vêem beleza e graça no que a sociedade não vê.
Os costumes góticos:
GóticosCemitérios: essa é uma das polêmicas que gira em torno da subcultura. Os góticos vêem a mesma atração no cemitério que a sociedade vê em parques. O cemitério é um lugar onde o movimento gosta de se reunir, pois o ambiente é quieto, ideal para reflexão e declamar poesias. É na casa dos mortos onde os góticos entram em contato com a sua mortalidade. O cemitério representa um museu gótico. As esculturas e mausoléus são inspiradoras, ideal para ficarem longe de coisas sem importância como televisão, computador e problemas do dia-a-dia.
Roupas: os góticos têm uma maneira típica de se vestir. Não é uma obrigação, mas é como eles se sentem confortáveis. As cores escuras prevalecem no modo gótico, principalmente o preto. Geralmente, os góticos se vestem com sobretudo, capas e coturno. As saias, calças e jaqueta são feitas de couro, látex, pvc, borracha, vinil ou veludo. Os acessórios também fazem parte do traje, usam muitos anéis e correntes, sempre de prata. Alguns também aderem às luvas. Além do coturno, as mulheres costumam usar meia do tipo arrastão. Não é só a roupa que os caracteriza. Os góticos têm a pele muito clara e cabelos pretos ou vermelhos. A maquiagem é outro fator muito forte, sempre preta e branca. Os olhos são sempre bem contornados e marcados de preto, alguns góticos colocam lentes de contato branca. As mulheres usam batom preto e unhas pretas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Que é Gótico ?

A Cultura Gótica (também chamada "Dark" no início dos anos oitenta no Brasil) abrange um estilo de vida e música descendentes do Punk inglês do fim dos anos setenta, e tem como principal marca o cultivo de um modo melancólico e sombrio de vestimenta, comportamento e análise do mundo.

Foi tachada de "movimento cultural" devido ao princípio ideológico que tal visão e comportamento são um protesto acerca do modo solar da cultura atual, isto é, alienação que afirma uma evolução e liberdade que em verdade são insuficientes, e contra a qual o luto deve ser usado como denúncia. Apesar de simplista, esta explicação define o pensamento ideal da maioria dos que afirmam pertencer a este grupo.

O gótico como forma de vida tem como principal marco inauguratório o suicídio de Ian Curtis, vocalista do Joy Division. A poesia de Augusto dos Anjos e os contos de Edgar Allan Poe são exemplos da arte ideal dos membros do grupo, e a música de bandas como The Banshees, This Ascension, The Jesus & Mary Chain e October Project embalam as festas, hoje muito mais próximas do mundo do Heavy Metal que do Punk que lhe deu origem.

Por semelhança com o estilo arquitetônico de onde o nome foi tirado, os góticos recebem regularmente adjetivos que os caracterizam como um grupo espiritualmente ligado. A religião individual independe do gosto musical e estilístico, mas é fato que há entre os góticos proporção maior que na população em geral de religiões que contradigam a religiosidade de massa. Ainda assim, não é possível afirmar que há uma religião predominante.

Há ainda uma significativa parcela que liga-se a jogos de RPG com temáticas ocultistas ou fantásticas, e assim como a estilos medievalistas e românticos de vestuário.Góticos: opções estéticas e definições

Em primeiro lugar vamos as definições começando pelo sentido etimológico e histórico da palavra.

O termo gótico têm sua origem ligado a um estilo de arte medieval presente entre os séculos XIII e XIV que sucedeu ao estilo românico (séculos XI e XII) fazendo-lhe oposição. Sua presença é marcante no que se refere principalmente a arquitetura, sendo famosas as catedrais que seguiram o seu padrão arquitetural como Notre-Dame de Paris, Chartres e Reims (para saber mais sobre arte gótica clique aqui ).

O aparecimento do termo gótico entretanto encontra-se alguns anos a frente dessas construções medievais. Durantes os séculos em que foi moderna, a arte gótica era conhecida sob o nome de "opus francigenarum", o que significa "obra francesa" e indica bem a sua principal origem. Entretanto nos séculos XV e XVI com a Renascença e o entusiasmo pela antiguidade clássica, passou-se a considerar a Idade Média como uma época bárbara e obscura. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo passou a se chamar gótico, ou seja, bárbaro por excelência, alcançando um sentido pejorativo e de profundo desprezo.


O Romantismo e o resgate da estética medieval.

"É que cada um tem uma idéia própria , geralmente deturpada, da Idade Média. Só nós monges daquela época sabemos a verdade, mas, ao dizê-la podemos ser queimados vivos". Umberto Eco


O movimento romântico que se fez presente no século XIX procurará romper com os valores do classismo que assim como o renascimento exaltava os valores estéticos da antiguidade clássica e o racionalismo. Ao afrontar esses padrões o romantismo faz uma espécie de "reabilitação" da Idade Média e do seu imaginário.Muitas obras românticas como por exemplo "Notre-Dame de Paris"de Vitor Hugo têm como cenário a Idade Média. Entretanto a visão dos românticos era extremamente idealizada.

São ainda os românticos os responsáveis pelo surgimento do "gothic novel" ou "romam noir", normalmente ambientados em castelos sombrios e ambientes tenebrosos. O castelo de Otranto lançado em 1764 por Walpole é um celebre exemplo disso.A Gothic Novel utiliza o passado como cenografia, pretexto para a construção fabulística, para dar livre curso a imaginação.Walpole pode ser cosiderado o criador e precursor do "gothic novel", seu romance foi inovador rompendo com os padrões literários então vigentes, criando uma atmosfera repleta de personagens inverossímeis, terrores sobrenaturais e castelos arruinados. O estilo fez um tremendo sucesso, sendo copiado por vários autores, indo muito além do romantismo nas formas do conto fantástico, conto de terror e até a ficção científica.

O "verme"romântico nasce ainda sob os trajes do "herético" do "anjo caído" , é o "maldito" por excelência, e isso não podemos perder de vista. Sob esta ótica o romantismo é ainda a reabilitação do mal, onde o mal se transforma em discurso noir, discurso de desconstrução moral que se perpetuará no século XX através do Dadaísmo e do Surrealismo.

É no romantismo literário que se torna mais aparente e mais facilmente acessível para nós esse esforço sincrético para reintegrar no Bem o Mal e as trevas, herdando toda a dramatização da literatura bíblica e da iconografia medieval. Satã faz sua entrada triunfal como o Mefistófeles de Goethe, sendo o herói byroniano do Mistério de Caim. Faz-se a celebração da noite obscura, que passa a ser o lugar previlegiado da celebração dionisíaca tão presente na obra de Novalis ( Hinos à Noite). Acompanhando o resgate dos valores noturnos temos o pessimismo, a loucura, os sonhos, as sombras, a decomposição,a queda, a atração pelo abismo, a morte e a urgência pela vida.

Esta inversão de valores é facilmente reconhecida nas obras de Vitor Hugo como Le Fin de Satan e a já citada Notre-Dame de Paris, onde a maldade e a feiúra tornam-se em ideal.

O herói romântico traduz-se nas figuras do dândi e do libertino, imortalizados em vida e obra por Wilde, Byron e Sade.

O romantismo abre espaço para o terror diabólico e ancestral nas obras de Poe, Le Fanu e Bram Stocker, surgindo da obra destes dois últimos a figura nefasta do vampiro, o amante imortal.

No "dark side" do romantismo portanto, encontramos praticamente todos os elementos estéticos que tanto deliciam os góticos até os dias de hoje...Além da sua origem através da gothic novel.

Amor aos vermes

Claro que não é apenas no romantismo que os atuais góticos se nutrem, mas é na "escola de morrer cedo" que encontramos as suas referências mais preciosas, além da origem da atual acepção do termo.

Todos os "vermes" na verdade tem a sua contribuição a dar, seja um "Bosch" entre a Idade Média e a renascença, um "Byron"romântico, um "Dali"surrealista, a degenerescência de um Fritz Lang, ou o cinismo caústico de um Wilde, pois onde quer que surja uma sociedade ordenada e racional, lá surgirá o "verme delirante", receba ele o nome que for. E talvez seja este o princípio estético dos góticos, o amor aos "vermes", não importa a linguagem ou escola artística.