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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Howard Philips Lovecraft




Howard Philips Lovecraft
1890 - 1937
Filho de Sarah Susan Phillips Lovecraft e Winfield Scott Lovecraft, Howard Phillips Lovecraft nasceu em 20 de agosto de 1890 na cidade de Providence, Rhode Island, Nova Inglaterra, Estados Unidos.
O seu pai era um vendedor viajante que morreu em 19 de Julho de 1989 após cinco anos internado no Butler Hosital em Boston, nessa data Lovecraft tinha apenas três anos.
Após a morte de seu pai Lovecraft começou a ter muito contato com o seu avô, o homem de negócios Whipple Van Buren Phillips.Na biblioteca do velho senhor Lovecraft se deparou com o que mais influênciou sua obra, As Mil e Uma Noites e a mitologia greco-romana. Foi lendo "As Mil e Uma Noites" que ele inventou o pseudonimo de Abdul Alhazred, segundo Lovecraft ele costumava quando criança andar pela casa com um turbante na cabeça se dizendo ser Abdul Alhazred, esse nome se tornou mais tarde o nome do árabe louco autor do Necronomicon.
Também na biblioteca de seu avô HPL se deparou com a obra de Edgar Allan Poe, autor que o influênciou imensamente.
A infância e juventude de Lovecraft foram difíceis, por causa de sua frágil saúde ele raramente saia de sua casa e não podia freqüentar a escola, o que o entristecia muito.
Sua educação então foi garantida por tutores particulares que visitavam sua casa. Sempre interessado por ciência ele foi um ótimo estudante de Química e Astrologia, publicando folhetos que distribuia pela cidade de Providence em sua bicicleta .
Em 1904 seu avô morreu e a antes rica família de Lovecraft entrou em declínio. Ele e sua mãe tiveram de mudar da antiga casa no estilo Vitoriano para uma mais simples, Lovecraft deprimido com o estado de sua família a perda da casa que trazia tantas lembranças pedalou até o rio Barrigton e pensou em se suicidar, mas esses pensamentos sairam de sua mente e ele voltou para a casa salvo.
Em 1908 quando ele não conseguiu graduar no segundo grau por problemas de saúde e falhou em entrar na Brown University mais uma vez ficou muito deprimido.De 1908 até 1913 ele viveu sozinho e isolado escrevendo muito pouco e em grande depressão.
Em 1914 ele saiu do estado vegetativo em que se encontrava, se filiou a United Amateur Press Association (UAPA) e National Amateur Press Association (NAPA), uma vez em seu meio ele começou a escrever muito mais, e finalmente podia mostrar aos outros seus trabalhos.
Nessa época Lovecraft escreveu "The Beast in The Cave", "The Alchemist", "The Tomb" e "Dagon".
Em 1919 a mãe de Lovecraft, Sarah Lovecraft foi internada no Butler Hospital onde morreu dois anos depois em 1921.
Em 1922 Lovecraft se mudou para Nova York e casou-se com a júdia russa Sonia Haft Greene. Durante esse tempo ele trabalhou na revista Weird Tales. Mas o casamento não deu certo, uma das razões foram os problemas de saúde mental de sua esposa.
Então em 1927 Lovecraft voltou para sua cidade natal, Providence, apesar de tudo que o tinha acontecido ele conseguiu superar seus problemas e entrou em seu apogeu, viajou por várias cidades e locais,(Quebec, New England, Philadelphia, Charleston, St. Augustine), escreveu "The Call of Cthulhu", "The Shadow out of Time" e "At the Mountains of Madness" entre outros. Conheceu os primeiros escritores a compartilharem o interesse pelo horror cósmico, August Derleth, Donald Wandrei, Robert Bloch, Fritz Leiber, dando início então ao círculo de Lovecraft, ou seja, os escritores de Cthulhu Mythos. Com a Grande Depressão ele comecou a simpatizar pelo socialismo e continou sempre um auto-ditata, estudando história, literatura e arquitetura.
Mas a tristeza voltou a vida de Lovecraft, em 1932 sua tia Mrs. Clark morreu e mais tarde em 1936 seu grande amigo Robert E. Howard (o criador de Conan o Bárbaro) se suicidou.
Então de 1936 até 1937 o cancer intestinal que Lovecraft tinha se desenvolveu muito levando a morte.
Entretanto a obra de Lovecraft, que quando ele era vivo nunca foi muito conhecida, hoje é amplamente divulgada através de várias publicações de seus livros e outros meios de comunicação.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Literatura Gótica

Literatura Gótica


  Contrapondo-se aos valores racionalistas e materialistas da sociedade burguesa, certos escritores do Romantismo criam uma literatura fantasiosa, identificada com um universo de satanismo, mistério, morte, sonho, loucura, e degradação. Trata-se da literatura de tradição gótica, conhecida também como maldita, que até hoje encontra adeptos na literatura, na música e no cinema. Note que a literatura de Tradição Gótica não é uma classificação literária independente, mas sim uma vertente do romantismo. O termo "gótico" foi roubado da arquitetura. Designa um estilo de construção muito elaborado, imponente e algo sombrio, que predominou durante a Idade Média. Ocorre que as primeiras obras do gênero tinham como cenários castelos medievais - e daí, foi um passo para surgir a expressão romance gótico. Curiosamente, a literatura gótica surgiu no século XVIII - o chamado "século das luzes". Talvez fosse uma reação ao racionalismo que então predominava na literatura e na filosofia. Considera-se que o fundador do gênero foi o inglês Horace Walpole (1717-1797), com O Castelo de Otranto, publicado em 1764. Já temos nessa obra o cenário por excelência do gótico, que ainda aparece, com algumas variações, em muitos filmes de terror de hoje: O castelo com passagens secretas, quadros que se movem,corredores longos e labirínticos, ruídos inexplicáveis. Parece que Walpole levava a sério: mandou construir para si mesmo um castelo em estilo medieval. Depois de Walpole, surgiram autores como William Beckford (1760-1844), Ann Radcliffe (1764-1823) e Gregory Lewis (1775-1818), autor de um escandaloso best-seller, O monge (1796). Essa moda do romance gótico foi breve, e hoje os primeiros representantes do gênero já não são muito lidos.

Sua influência sobre o século seguinte, porém daria frutos variados e bizarros. Mary Shelley (1797-1851) criou Frankenstein, livro que alcançou uma "imortalidade inexplicável". Outro grande personagem das histórias de terror ganharia sua versão definitiva em 1897, com Drácula, de Bram Stoker (1847-1912). Na Alemanha, E.T.A. Hoffmann (1776-1822), autor de novelas e contos como O homem de Areia, conseguiu elevar artisticamente o "elemento fantástico" do gótico. E, nos Estados Unidos, surgiria talvez o maior de todos os escritores de contos fantásticos: Edgar Allan Poe (1809-1849), autor de clássicos como O gato preto e William Wilson. Também há elementos góticos em O morro dos ventos uivantes, desvairada história romântica da inglesa Emily Brontë (1818-1848), e em Jane Eyre, da irmã de Emily, Charlotte Brontë (1816-1855).A tradição gótica vai longe. Já no século XX, temos autores como o arrepiante norte-americano H.P. Lovecraft (1890-1937). O cinema aproveitou os motivos góticos e os transformou em clichês cada vez mais difíceis de suportar. Autores de best-sellers, como Anne Rice e Stephen King, faturam muito repetindo esses mesmos clichês.



Tradição Gótica no Brasil

A tradição literária gótica é representada pela prosa de Álvares de Azevedo, por parte de sua poesia (a face Caliban) e por algumas contribuições de Bernardo Guimarães e Junqueira Freire.

Essa produção representa uma ruptura não apenas com os padrões literários vigentes, estabelecidos pela primeira geração romântica, mas também com os próprios valores da sociedade. Trata-se, em suma de uma literatura que afronta o racionalismo e o materialismo burguês e opta por zonas escuras e antilógicas do subconsciente, onde de fundem instintos de vida e de morte, libido e terror.
A literatura gótica sempre teve um caráter marginal, de acordo com o sentimento de marginalidade experimentado pelos escritores ultra-românticos que deram origem a ela em nosso país. No Brasil, tiveram ligações com essa tendência os simbolistas Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães e o pré-modernista Augusto dos Anjos.




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sinopse

Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O'Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.

Curiosidades sobre O Estranho Mundo de Jack


Você sabia?
  • Tim Burton diz que a inspiração para a história/poema em que O Estranho Mundo de Jack é baseado surgiu depois que ele viu uma loja substituir a decoração de compras de Halloween pela de Natal. A troca de fantasmas e demônios por Papai Noel e sua renas mexeram com a imaginação do cineasta.
  • Na história original de Tim Burton, nenhum personagem aparece além de Jack, Zero e Papai Noel.
  • Na versão alemã de O Estranho Mundo de Jack, a personagem Sally foi dublada pela cantora punk Nina Hagen.
  • O personagem Behemoth (dublado por Randy Crenshaw) foi criado com base no ator de “filmes-B” Tor Johnson.
  • Um dos versos da canção “This is Halloween” diz: “… tender lumplings everywhere…”. Trata-se de uma referência à música “Tender Lumplings”, que o compositor Danny Elfman escreveu quando ainda fazia parte da banda Oingo-Boingo.
  • A decisão de não mostrar os rostos dos personagens adultos é uma homenagem aos desenhos animados de Charlie Brown.
  • A primeira aparição de Jack no cinema foi em Os Fantasmas Se Divertem. Note no topo do carrossel de Beetlejuice, próximo ao final do filme, quando o fantasma sai do chão depois de ser chamado por Lydia.
  • O gato que pula na lata de lixo, logo no começo do filme, é o mesmo gato que aparece no curta de animação Vincent, dirigido por Tim Burton em 1982.
  • A cobra vista no filme também aparece em Os Fantasmas Se Divertem.
  • Durante a canção “Jack’s Lament”, Jack passa entre duas lápides. A da esquerda é uma reprodução da pintura “O Grito”, enquanto a da direita é o cavalo do quadro “Guernica”, de Picasso.
  • Para facilitar a filmagem, a equipe criou duas estratégias: uma luz de alarme que avisava aos animadores se alguma das luzes do cenário não estivesse acesa; e um sistema que possibilitava um boneco ser substituído por outro caso ele quebrasse durante a gravação de uma cena.
  • Fonte: IMDb

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NECRONOMICON O LIVRO PROIBIDO DE H.P.LOVE CRAFT

Introdução



O estranho escritor de ficção H. P. Lovecraft criou uma mitologia que inclui monstros bizarros, comunidades problemáticas, acadêmicos doidos e uma biblioteca cheia de ensinamentos proibidos. De todos os livros que detalham essa mitologia que Lovecraft menciona em suas histórias, há um em especial que estimula nossa imaginação mais do que qualquer outro: o "Necronomicon". De acordo com Lovecraft, o Necronomicon é um volume repleto de segredos e rituais que podem levar o leitor à loucura.

Na verdade, o "Necronomicon" não existe, embora haja mais de meia dúzia de livros com o título de "Necronomicon" nas livrarias. O livro é mais outro aspecto da ficção criada por Lovecraft, inventado como uma mera ferramenta usada na trama.

O Necronomicon
O "Necronomicon" tem um importante papel no mito do Cthulhu - a mitologia que é pano de fundo de grande parte do trabalho de Lovecraft e envolve extraterrestres com imenso poder. O autor menciona o livro em 18 de suas histórias, mais do que qualquer outro livro místico (real ou não) a que ele faça referência. Vários fãs do mito acham que o "Necronomicon" é a Bíblia do panteão de Lovecraft. E essa pode ser a razão para as pessoas se referirem ao livro dessa maneira: o "Necronomicon".
Lovecraft nos diz que o autor do livro foi o insano árabe Abdul Alhazred, que faleceu em 738 d.C. após ser devorado por um ou mais monstros invisíveis.
Mas o que é o livro especificamente? Baseando-se no que Lovecraft nos diz em suas histórias, parece que Alhazred escreveu, em sua maior parte, sobre uma raça de criaturas extraterrestres com poderes cósmicos. Eles os chama de os Anciãos, um termo que Lovecraft usava para mais de um grupo de criaturas estranhas. Em "The Dunwich Horror", Lovecraft insere um extenso trecho do "Necronomicon" que fala sobre o Ancião conhecido como Yog-Sothoth. Cthulhu, um monstro adormecido no fundo do oceano, também é mencionado na passagem. O leitor é informado de que Cthulhu é parente distante dos outros Anciãos e que ele só pode "espioná-los com discrição".
Ou seja, o livro é uma história de ficção sobre nosso mundo e as criaturas que reinavam sobre a Terra e outros planos há muito tempo. Lovecraft disse que o título significava "o livro dos costumes (ou leis) dos mortos", mas uma tradução mais literal é "o livro dos nomes mortos". Posteriormente, outros autores dariam ao "Necronomicon" sua reputação como um livro de encantos, mas, além de algumas descrições muito vagas de rituais de invocação, não parece ter sido essa a intenção original de Lovecraft.
Essa história a respeito dos primeiros dias de nosso planeta e dos seres de outro mundo que o controlavam é, no entanto, tão aterrorizante que, de acordo com Lovecraft, você poderia ficar louco ao ler o livro. Várias das histórias de Lovecraft terminam com um ou mais personagens enlouquecendo, e alguns deles o fizeram após ler o "Necronomicon". Lovecraft enfatizou que esses seres estavam tão além da compreensão humana que mesmo o ato de pensar neles por um curto período poderia distorcer sua mente.
Neste artigo, vamos explorar o autor do "Necronomicon", as várias traduções que ele menciona em sua ficção, os locais reais e imaginários em que seria possível encontrar uma cópia (caso o livro realmente existisse) e as fraudes e homenagens inspiradas na inteligente criação de Lovecraft