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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Resumo da mitologia lovecraftiana

Antes do surgimento do primeiro indício de moléculas protéicas na Terra, quando ela ainda estava em formação, cerca de 5 bilhões de anos atrás, vieram de distantes galáxias os verdadeiros criadores da vida. Eles eram criaturas incríveis, com características Animais, vegetais e minerais, que resolveram deliberadamente (ou por acidente) produzir a vida aqui na Terra através de seu conhecimento científico. Eles são conhecidos como Os Antigos.
São seres em forma me bulbo cilíndrico, ou barris, com tentáculos espalhados pelo corpo, cabeça achatada em forma de estrela de cinco pontas, "olhos" nas pontas dos tentáculos e "asas" que proporcionavam sua capacidade de viajar livremente pelo espaço.
Seus primeiros experimentos criaram as moléculas que deram origem à vida e eles evolucionaram seres simples e os controlaram para erirgir suas enormes cidades, qualquer anomalia em suas criações ou qualquer criação que representasse algum risco era sumariamente descartada e eliminada.
Uma dessas criações se tornou tão perigosa que houve uma guerra entre os Antigos e a raça de sua cria: os Shoggoths, Seres plasmáticos amórficos que podiam assumir qualquer forma e qualquer órgão ou função vital que precisassem, Os Shoggoths construiram grandes cidades megalíticas há milhões de anos controlados por telepatia pelos Antigos, que de tanto os alimentar com pensamentos acabaram dando a eles consciencia própria.
Segundo Lovecraft no livro "Nas Montanhas da Loucura", os Antigos criaram também os mamíferos e outros seres diferentes. Sobre os mamíferos foram encontradas, em uma cidade ancestral nos confins da Antárdida, inscrições e esculturas de Antigos se divertindo "com palhaçadas de algum ser antropomórfico (com formas humanas). Teriam os Antigos criado também os Homens.
Cataclismos climáticos e guerras contra outros seres de outros lugares e dimensões do espaço também fazem parte das mitologias dos Antigos, bem como o seu desaparecimento ou extinção após a súbita era Glacial.
Essas conjecturas são tão convincentes (ou até mais) do que as teorias da Bíblia, que nada mais foi do que a cópia descarada e mal feita da mitologia Sumeriana, adaptada pelos Babilônios, Assírios, Persas e finalmente pelos Hebreus, sempre puxando a sardinha para os seus líderes tribais, colocando-os como heróis, mártires ou Deuses. Dessas, apenas a Sumeriana relata que a criação veio de algum lugar de fora
do espaço através de seres poderosos que resolveram brincar de casinha.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

História da Arte Gótica

História da Arte Gótica
Arte Gótica
INTRODUÇÃO
O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.

Catedral de Salisbury




Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".


                                                       ARQUITETURA GÓTICA
                               Catedral de Lincoln -- Lincolnshire, Inglaterra

 



A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais
importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.

                                           Abadia de Westminster





A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.

Catedral de Burgos, construída entre os século XIII e XV













ESCULTURA

A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interior das igrejas,não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.
                      
                                 Porta do Sarmental, Catedral de Burgos


Pilar dos Anjos, Catedral de Estrasburgo


A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.
As figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do rosto se acentua e aparecem as primeiras cenas de diálogo nos portais.





PINTURA

A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras
"Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros".

A Anunciação -- Gentile de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano


Cenas da Vida Urbana, Igreja Abacial de Murbach, França.