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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O retrato de Doryan Gray

Numa época de desencanto, uma jovem e belo aristocrata inglês teve se retrato pintado por um amigo artista. Ao olhar a perfeição da figura ali retratada, ele se deu conta pela primeira vez da sua extraordinária beleza. Ao mesmo tempo, percebeu também que o tempo seria implacável e que, em alguns anos, o que era belo se tornaria decrépito. Mas, a pintura imortalizou aquele momento e o que ele não faria para que, em vez de seu corpo, fosse aquela imagem no quadro que envelhecesse e recebesse todas as mazelas que a vida lhe tinha reservado. Ele estabeleceu, então, uma estranha relação com seu retrato e num pacto que remete ao “Fausto”, de Goethe, trocou sua alma pela beleza eterna. Esse jovem chamava-se Dorian Gray.



“O Retrato de Dorian Gray” foi o único romance escrito por Oscar Wilde. Ele seria o suficiente para colocá-lo entre os mais importantes escritores da língua inglesa. Considerado uma das obras-primas da literatura universal, o livro tem sido uma fonte inesgotável de estudos, análises críticas e adaptações para o cinema, a TV e o teatro. Um dos motivos disso é a riqueza do texto de Wilde, que remete ora ao mito grego de Narciso ora à “inutilidade” da arte, entre tantas outras referências culturais. Metáfora da agonia do final do século 19, inserido no decadentismo – estética que se opôs ao realismo e ao naturalismo e carregou uma visão pessimista do mundo –, “O Retrato de Dorian Gray” recusa o racionalismo para mergulhar no fantástico e assim nos mostrar que a arte não é mais o reflexo do real e sim que “a vida é o espelho da arte”, nas palavras do próprio Oscar Wilde.         




Os principais personagens

Dorian Gray: jovem aristocrático cuja consciência da beleza física ao vê-la retratada em um quadro e a tentação de mantê-la eternamente acabam por corrompê-lo. Sob a influência de Lorde Wotton passa a perseguir todos os prazeres possíveis não importando se são imorais ou sórdidos.

Basil Hallward: artista plástico que torna-se amigo de Dorian ao conhecê-lo numa festa. Obcecado pela bela figura do jovem aristocrata o acaba retratando num quadro que torna-se sua obra-prima.

Lorde Henry Wotton: aristocrata amigo de Basil, é um ferino crítico da hipocrisia e do moralismo da era vitoriana. Ao conhecer Dorian o seduz com sua visão de mundo cínica e hedonista.

Sibyl Vane: atriz jovem e talentosa por quem Dorian se apaixona. Sua condição econômica é precária e sua paixão pelo jovem aristocrata acaba comprometendo sua performance nos palcos.

A obra mostra a inquietação de Wilde em relação à hipocrisia da era vitoriana na Inglaterra. Uma época marcada pela prosperidade econômica e pelas péssimas condições de vida para boa parte dos trabalhadores, que tinha o puritanismo convivendo com uma ampla tolerância à prostituição, que assistia à inovação artística vinda de obras como “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, ao lado do sucesso popular de shows sobre fenômenos paranormais. No ensaio “Oscar Wilde: o esteta e o mascaramento do corpo”, Stella Maria Ferreira mostra que, no desenrolar da narrativa sobre Dorian Gray, o escritor faz a inversão de todos os valores abraçados pela sociedade da época.



o filme
Divulgação / Momentum Pictures
Cena de "Dorian Gray", dirigido por Oliver Parker, com Colin Firth (à esquerda) como Lorde Wotton e Ben Barnes como Dorian Gray

“O Retrato de Dorian Gray” foi publicado em 1891. Na obra ficam evidentes as influências do romance gótico e das ideias do decadentismo. O pacto fáustico de Gray em busca da eterna aparência de beleza e juventude, seu processo de auto-destruição e passagens homoeróticas retratadas no livro alimentaram várias críticas na época que o acusaram de ser “imoral”. Wilde respondeu a elas defendendo a amoralidade da arte. No prefácio do livro, Wilde expõe sua filosofia. Em suma, para ele, o propósito da arte é não ter propósito, uma declarada afronta à mentalidade vitoriana que pensava a arte como instrumento de educação social e de “elevação moral”. A influência de “O Retrato de Dorian Gray”, com sua temática da supremacia da juventude e da beleza e da superficialidade da sociedade, tem alcançado várias linguagens artísticas, do cinema à música pop, desde o seu lançamento.




Dorian Gray, o filme

“O Retrato de Dorian Gray” já ganhou várias adaptações para o cinema. Em 2009 estréia na Europa a versão com direção de Oliver Parker (“Eu Realmente Odeio Meu Trabalho”, “A Importância de Ser Honesto”), um diretor especializado nas adaptações das obras de Oscar Wilde para as telonas. O filme traz Ben Barnes (“As Crônicas de Nárnia”, “Stardust”) no papel de Dorian Gray, Colin Firth como Lorde Henry Wotton, Ben Chaplin como Basil Hallward e Rachel Hurd-Wood como Sibyl Vane.



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Helena Bonham Carter prefere mulheres estranhas

Helena Bonham Carter prefere «mulheres estranhas»

Atriz explica por que estes papéis a atraem


Helena Bonham Carter tem preferência por representar «mulheres estranhas» nos filmes que faz. A actriz explicou que tem uma atracção por estes papéis.

«Adoro vestir-me e representar mulheres estranhas. Tentar parecer o mais bonita possível no ecrã seria enfadonho. O Tim Burton percebe isso perfeitamente e deixa-me escolher as personagens que quero desempenhar nos seus filmes», confessou Bonham Carter ao site da alemã «Tele 5« numa citação do «Bangshowbiz».

A mulher de Tim Burton foi recentemente «A Rainha de Copas» em «Alice no país das Maravilhas» ou também a «Mrs Lovett» de Sweeney Todd - O Terrível Barbeiro de Fleet Street.

Helena Bonham Carter prefere representar mulheres que a fazem também perceber melhor o significado do seu trabalho de actriz: «Na minha perspectiva, aquelas mulheres são doentes e por alguma razão isso atrai-me. Faz-me pensar o que as tornou maldosas. Como atriz, o meu trabalho é entender essas mulheres e não julgá-las. Há algo nessa loucura que me atrai.»

Tim Burton está no presente a filmar «Dark Shadows» (uma adaptação de uma série de televisão) em cujo elenco se diz que vai estar Bonham Carter no papel da Dra. Julia Hoffman.

Download Anjos da Noite 4: O Despertar


Anjos da Noite 4

Anjos da Noite 4: O Despertar

Em Anjos da Noite 4 após acordar de um coma de mais de 10 anos, Selene vê que o mundo mudou muito desde que “apagou”. Os humanos descobriram a existência dos vampiros e lobisomens e passaram a caçar essas raças. No meio da enterna disputa, descobre que possui uma filha adolescente que é metade vampira e metade lobisomem, que precisará de sua ajuda.
  • Gênero: Ação/Terror
  • Filme: Dublado
  • Tempo: 88 min.
  • Lançamento: 2012


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As 10 Maiores Serial Killers Femininas Da História

Histórias de serial killers sempre nos surpreendem. O caráter inescrupuloso que muitas pessoas possuem faz com que nós nos esforcemos para não acreditar que seus atos não passem de lenda, mesmo com toda a repercussão que ganham na mídia. Casos de mortes em série nos fazem refletir sobre a capacidade que muitos têm de matar pessoas por motivos cada vez mais fúteis - boa parte deles, envolvendo dinheiro. Pior do que tomarmos conhecimento de que um homem mata outro(s) homem(ns) é sabermos que dezenas de milhares de mulheres ficaram famosas pelos crimes que cometeram. É por essa razão que decidimos mostrar os 10 casos mais célebres de serial killers femininas - atrozes representantes do "sexo frágil".
 
10 - Maria Swanenburg (1839-1915)
Nacionalidade: Holandesa
Quantos matou: 27
 
Apelidada de “Goeie Mie” - em holandês “Boa Mie” - por cuidar de crianças e adultos doentes - Maria Swanenburg envenenou 27 pessoas com arsênico entre os anos de 1880 e 1883. Seu plano de matar mais pessoas acabou quando ela tentou envenenar outros 50, valendo-se do mesmo método. A assassina era motivada pelo dinheiro do seguro de vida que receberia das vítimas, de quem cuidava. Sua primeira vítima foi sua própria mãe, em 1880, ano em que ela também matou seu pai. Maria foi presa quando tentava envenenar a família Groothuizen, em dezembro de 1883. Foi condenada à prisão perpétua, local onde morreu, aos 75 anos, em 11 de abril de 1915.
 
09 – Jane Toppan (1854-1938)
Nacionalidade: Norte-Americana
Quantos matou: 31
Nascida Honora Kelley, Jane provinha de uma família com histórico de sérios problemas mentais. Em 1901, ela confessou ter matado 31 pessoas. Conta-se que seu maior desejo era o de matar mais pessoas que qualquer homem ou mulher já pensou em matar. Em 1885, Jane Toppan iniciou um curso de enfermagem no Hospital de Cambridge e foi nesse período que ela experimentava morfina e atropina em porcos, a fim de ver o que essas substâncias seriam capazes de fazer aos seus sistemas nervosos. É sabido que Jane abusava sexualmente de pacientes próximos à morte, com a intenção de “ressuscitá-los”. Ela misturava uma combinação de drogas e os dopava; a seguir os deitava em uma cama e abraçava seus corpos enquanto eles morriam. Jane começou a envenenar em 1895, quando matou o dono da casa onde morava. Quatro anos depois, ela matou sua irmã de criação, Elizabeth, com uma dose de estricnina. Em 1901, Toppan mudou-se com seu irmão mais velho, Alden Davis, e sua família para cuidar dele após a morte de sua mulher (que ela mesma assassinou). Semanas depois, ela matou Davis e duas de suas filhas. Ela voltou então para sua cidade natal e começou a namorar o marido de Elizabeth. Jane matou a irmã dele e o envenenou. Como o assassinato não se consumou, ele a expulsou de casa. Nesta época, os membros sobreviventes da família de Alden Davis pediram um exame toxicológico no corpo de sua filha mais nova. O resultado obtido foi o de que ela havia sido envenenada, o que levou autoridades locais a prenderem Jane Toppen por assassinato. Ela foi julgada inocente por razões de insanidade mental e sentenciada a permanecer internada pelo resto da vida em um sanatório.
 
08 - Vera Renczi (1903 - ?) Sem data exata
Nacionalidade: Romena
Quantos matou: 35
Os amigos de infância de Vera Renczi diziam que ela possuía um desejo patológico por constante companhia masculina e era de natureza ciumenta e suspeita. Vera casou pela primeira vez com um comerciante mais rico e mais velho que ela. Teve com ele um filho chamado Lorenzo. Deixada constantemente em casa enquanto seu marido trabalhava, ela começou a suspeitar que ele a traía. Uma noite, dotada de muita raiva, Vera Renczi pôs arsênico no jantar de seu marido e começou a dizer à família, amigos e vizinhos que fora abandonada com o filho. Depois de um ano de “luto”, então ela alegou que havia ouvido que o marido morrera em uma acidente de automóvel. Pouco tempo depois do “acidente do marido”, Vera voltou a casar, agora com um homem mais jovem que ela mesma. Porém, a relação entre eles era “tumultuada” e ela insinuou novamente que seu marido estaria envolvido em casos extra-conjugais. Depois de poucos meses de casamento, Vera contou a familiares e amigos que seu marido a abandonara. Um ano depois, ela alegou ter recebido uma carta do marido, que dizia deixá-la para sempre. Ela nunca mais casou, mas continuou a se envolver com homens ricos - casados e solteiros. Então Vera Renczi passou o resto da vida a iniciar relacionamentos, sugerir que era “traída” e “abandonada”. Depois que a mulher de um dos amantes de Vera Renczi o seguiu uma noite até a sua casa e o homem nunca retornara ao próprio lar, a polícia foi chamada para investigar seu desaparecimento. Ao chegar à adega da casa de Renczi, os policiais descobriram 32 caixões de zinco não-enterrados. Cada um continha um corpo de homem em variados estágios de decomposição. Vera foi presa e confessou haver envenenado os 32 homens com arsênico quando ela suspeitou que eles a trairiam ou que seus interesses nela estavam diminuindo. Ela também confessou ter assassinado os dois maridos e o filho Lorenzo. Ela contou a polícia que o filho veio lhe fazer uma visita, quando acidentalmente descobriu os caixões na adega e tentou chantageá-la. Consequentemente, ela o envenenou e desfez-se de seu corpo. Vera Renczi foi condenada à prisão perpétua pelos 35 assassinatos.
 
07 - La Quintrala (Catalina de los Ríos y Lisperguer - 1604-1665)
Nacionalidade: Chilena
Quantos matou: mais de 40
Catalina de Los Ríos foi uma aristocrática chilena do século XVII, proprietária de grandes lotes de terra. Possuía a alcunha “La Quintrala” devido ao seu cabelo vermelho. Durante o período colonial do Chile, ela ficou conhecida pela extrema crueldade que praticava contra seus inquilinos. La Quintrala foi acusada pelo assassinato de mais de 40 pessoas, o que fez dela um ícone do abuso e da opressão colonial. Sua figura ainda vive na cultura popular chilena, não só como o de exemplo máximo de mulher perversa e abusiva, mas também como da opressão do império espanhol.
 
06 - Belle Gunness (1859-1908)
Nacionalidade: Norueguesa
Quantos matou: mais de 40
Belle Sorenson Gunness, nascida Brynhild Paulsdatter Størseth, foi uma das mais famosas mulheres Serial Killer na história dos EUA. Suspeita-se que ela matou os maridos que teve e todos os seus filhos. Porém, ela é mais conhecida por ter matado todos os seus namorados e duas de suas filhas, Myrtle e Lucy. Tudo indica que grande parte das mortes eram ligadas a interesses financeiros, como benefícios de seguro de vida por morte e afins. Há suspeitas que ela tenha matado mais de 40 pessoas no decorrer de décadas.
 
05 - Amy Archer-Gilligan (1873-1962)
Nacionalidade: Norte-Americana
Quantos matou: 48
 
Amy Archer-Gilligan foi uma enfermeira, proprietária de uma casa de repouso. Inicialmente, ela matou 5 pessoas por envenenamento. Uma delas era seu segundo marido, Michael Gilligan, as demais eram pacientes. Estima-se que outras 43 pessoas tenham sido mortas por Amy, já que as mortes ocorreram em sua casa de repouso. Parentes dos pacientes acharam as mortes suspeitas – todas ocorridas em apenas 5 anos. Investigações foram feitas na casa e arsênico foi encontrado. A enfermeira alegou que o veneno havia sido usado para matar roedores, mas quando os corpos do segundo marido e dos clientes foram exumados, foi encontrada grande quantidade de arsênico. Amy foi presa em 1917 e condenada à prisão perpétua. Morreu na prisão em 1962, aos 89 anos.
 
04 - Delfina González (? - 1968) e María de Jesús González (? - anos 90?) Sem data exata
Nacionalidade: Mexicanas
Quantos matou: 91
Conhecidas como “Las Poquianchis”, as irmãs mexicanas se instalaram no Rancho El Ángel, também chamado de “bordel do inferno”. A polícia deteve uma mulher de nome Josefina Gutiérrez, procurada por suspeita de sequestrar jovens garotas na área de Guanajuato. Durante o depoimento, ela implicou as duas irmãs Gónzalez no esquema. Oficiais de polícia procuraram pelas duas irmãs na propriedade e encontraram os corpos de 11 homens, 80 mulheres e vários fetos, um total de mais de 91. Investigações revelaram o esquema – elas recrutariam prostitutas por meio de anúncios. Quando as prostitutas ficavam muito doentes, prejudicadas por repetidos estupros, perdiam a boa aparência ou deixavam de agradar os frequentadores, as irmãs as matavam. Delfina e María também costumavam matar os frequentadores do bordel que exibiam muito dinheiro. Julgadas em 1964, as irmãs González foram sentenciadas a 40 anos de prisão cada uma. Na cadeia, Delfina ficou louca porque temia que pudesse ser morta por protestantes furiosos. Acabou por morrer em um acidente: em 1968, um trabalhador que fazia reparos em sua cela derrubou, acidentalmente, um balde de cimento em sua cabeça. María cumpriu sua sentença e logo após ganhar liberdade, sumiu, ao lado de um homem de 64 anos que conhecera na prisão. Ela teria morrido em fins dos anos 90 já com idade avançada. É interessante citar que elas não cometeram todos esses crimes sozinhas: elas foram ajudadas por outras duas irmãs, Carmen e María Luisa. A primeira morreu na cadeia, de câncer; já María Luisa morreu sozinha em sua cela em 19 de novembro de 1984. Seu corpo, já comido por ratos, só fora descoberto um dia depois.
 
03 - Miyuki Ishikawa (1897-?) Sem data exata
Nacionalidade: japonesa
Quantos matou:103
Foi uma parteira japonesa. Acredita-se que ela seja a serial killer que mais assassinou bebês no mundo. Miyuki não agia sozinha: ela tinha a ajuda de vários cúmplices. Estima-se que ela tenha matado entre 85 e 169 crianças (a maioria iria ser abandonada pelos pais após o nascimento), mas dados oficiais asseguram que o número total de vítimas é 103. Os crimes começaram a ser descobertos quando 5 corpos de suas vítimas foram acidentalmente descobertos em janeiro de 1948. Autópsias feitas nos bebês mostraram que eles não haviam morrido de causas naturais. O incidente é lembrado como a principal causa de o governo japonês começar a considerar a legalização do aborto no Japão, o que de fato ocorreu um ano depois.
 
02 - Darya Saltykova (1730-1801)
Nacionalidade: Russa
Quantos matou: por volta de 138
Saltykova foi uma jovem nobre de Moscou que se tornou conhecida por torturar e matar mais de 100 servos (em sua maioria mulheres e garotas). Darya Saltykova casou-se jovem, teve dois filhos e enviuvou aos 26 anos. Dessa forma, ela herdou não apenas muita terra, mas um número considerável de servos. Tornando-se senhora de suas terras, Darya recebeu da corte real russa o direito de torturar e matar seus servos sem que nenhuma punição recaísse sobre seus ombros. No entanto, parentes das mulheres mortas por ela levaram uma petição até a imperatriz Catarina II, que decidiu julgar Saltykova publicamente pela sua iniciativa ilegal. A nobre foi presa em 1762 e assim ficou por seis anos, enquanto as investigações sobre o caso corriam. A investigação contou no mínimo 138 mortes suspeitas. Ela foi considerada culpada de ter matado 38 servas por batê-las e torturá-las até a morte. Em 1768, Saltykova foi acorrentada a uma plataforma em Moscou por uma hora com os seguintes dizeres em volta do pescoço: “Esta mulher torturou e matou”. Muitas pessoas vieram vê-la durante a hora que ela ficou exposta. Depois, Darya Saltykova foi encarcerada em um convento.
 
01 - Condessa Erzsébet Báthory (1560-1614)
 
Nacionalidade: húngara
Quantos matou: mais de 500
Erzsébet Báthory foi uma condessa húngara que ficou conhecida por uma série de crimes hediondos que teria cometido, vinculados com sua obsessão pela beleza. Devido a isso, ela ficou conhecida como "A condessa sangrenta" e "A condessa Drácula".
Vaidosa, Erzsébet ficou noiva do conde Ferenc Nadasdy aos onze anos de idade, com quem casaria 4 anos mais tarde. O conde era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos. Nesse meio tempo, Erzsébet cuidava dos assuntos do castelo do marido. Foi a partir daí que suas tendências sádicas começaram a serem reveladas - com o disciplinamento de um grande número de empregados, principalmente mulheres jovens. Qualquer motivo era desculpa para ela infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como sob as unhas.
 
No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. O marido de Báthory juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e até lhe ensinou algumas modalidades de punição: o despimento de uma mulher e o cobrimento do corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos. O conde Nadasdy morreu em 1604 e nos anos que se seguiram à morte do marido, quem cometia os crimes com Erzsébet no crime foi uma mulher, Anna Darvulia. Quando Darvulia adoeceu, Erzsébet encontrou apoio em Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Majorova encorava a condessa a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas. Em 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio. No início do verão de 1610, as primeiras investigações sobre os crimes de Erzsébet Báthory começaram. Ela foi presa no dia 26 de dezembro daquele ano e em 7 de janeiro de 1611 foi apresentada uma agenda encontrada nos aposentos de Erzsébet, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Erzsébet foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada em um aposento de um castelo sem portas ou janelas. A única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos. A condessa permaneceu aí os seus três
últimos anos de vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

São Paulo recebe exposição de Tim Burton em 2016



  Depois do grande sucesso da exposição Castelo Rá-Tim-Bum, o Museu da Imagem e do Som (MIS) pretende atrair um grande público mais uma vez. Com estreia prevista entre janeiro e abril de 2016, o centro de exposições deve receber as obras do cineasta Tim Burton.
   A abertura da mostra será feita pelo próprio diretor, que confirmou presença em um contrato fechado com o MIS. Tim Burton ficou conhecido por ser criativo e dirigir filmes como " Edward Mãos de Tesoura" , "O Estranho Mundo de Jack", "A noiva cadáver" e "Alice no País das Maravilhas". Assim como as exposições Stanley Kubrick e David Bowie - sucessos de público - que foram trazidas de importantes instituições internacionais, "Tim Burton : A exposição ", iniciada no MoMa em Nova York, será adaptada para o público brasileiro.
  A megaexposição contará com 700 obras, entre bonecos,pinturas e storyboards. E apresentará ao expectador momentos importantes de toda carreira do cineasta



Fonte: Diário SP Online