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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Nanajade Rinaldi se apresenta nesta sexta-feira no Projeto Canto Da Terra

 

O projeto canto da terra recebe nesta sexta-feira, o show da cantora Nanajade Rinaldi, que apresenta nesta quinta-feira, dia 25, um repertório eclético, misturando ritmos e sons, característicos de sua trajetória artística que vai do rock alternativo, passeia pela MPB até axé baiano.

O show será nesta sexta-feira, a partir das dez da noite, com couvert artístico. O projeto Canto Da Terra acontece no Bar Acordes, fica localizado na Avenida César Marques, n° 77, COHAB Anil próximo ao Pop Center.

 

SAIBA +

Nãnajade Rinaldi é cantora e produtora cultural maranhense. Iniciou sua trajetória artística em 2011 cantando como backing vocal em circuitos oficiais do carnaval e são João maranhense, desde então tem integrado a cena musical maranhense levando sua sonoridade eclética

Co-produziu evento do 5ª de arte da UFMA, participou como vocalista de circuitos carnavalescos e juninos no interior do estado, nas cidades de Viana, Barra do Corda e na capital, cantando pela SECMA (Carnaval da maranhensidade, Conexão Cultural 3, etc) e pela SECULT (Lei AldIr Blanc). Com um repertório voltado aos clássicos da MPB, Nanajade Rinaldi atualmente canta nos bares da capital maranhense, levando a música popular maranhense através da sua voz e performance


terça-feira, 31 de agosto de 2021

O QUE É SUBCULTURA

 

O QUE É SUBCULTURA


 


 


O termo subcultura apesar de rejeitado pela sociologia, que o considera pejorativo,é largamente usado para designar grupos alternativos. A antropologia adota o termo subcultura para designar grupos ou movimentos contraculturais,ou seja que adotam um comportamento contrario a moda vigente na sociedade atual,adotando costumes e ideologias subversivas ou alheias a cultura de massa.
   As subculturas tem um ponto em comum: procuram através de manifestações artisticas manifestar sua indignação diante dos preconceitos estabelecidos pela sociedade,que eles consideram hipócrita e alienada.É muito comum vermos nessas subculturas jovens com posicionamento critico  onde questionam e colocam em dúvida os dogmas e os valores preestabelecidos.
  Os membros das subculturas costumam rejeitar a mídia padrão e seus artistas "pré-fabricados", logo os artistas de música pop que invadem as estações de rádio e programas populares de TV através do famoso jabá.Tais artistas costumam ser chamados de lixos musicais e são amplamente renegados dentro dessas subculturas. Diferente da cena mainstream que tem grande aderência dos populares, tornando-se facilmente elemento da cultura de massa, as subculturas se restringem a cena Underground.Como o próprio nome já diz "subterrâneo",significa que a cena costuma ser restrita a uma minoria,elitizada, que partilha dos mesmos ideais.
  Dentre as subculturas mais "conhecidas" estão a subcultura punk,headbanger,indie,hipster,hippie,skinhead e a gótica.Apesar de serem baseadas em movimentos musicais,todas as subculturas aqui descritas possuem origem,ideologia,comportamento e elementos muito diferenciados,sendo que muitas subculturas chegam até a possuir ideologias contrárias a outras.O estudo sobre subculturas é um assunto vasto e complexo,pois dentro das subculturas existem sub-divisiões,como por exemplo dentro do punk. Apesar de ouvir Oi! e Hardcore,Skinheads e Punks tradicionais costumam não se entender.O encontro entre radicais de ambas as tribos costumam resultar em violência,sobretudo quando estão envolvidos grupos neo-nazistas. É curioso,pois tanto punks tradicionais quanto skinheads costumam ouvir a mesma música: PUNK.Porém o que os diferencia são as ideologias. Assim é também com os emos*. O emo tomou de "assalto" elementos do punk e do gótico,porém os emos costumam ser violentamente rejeitados por todas as outras subculturas,inclusive os punks e os góticos.
   Dentro da subcultura gótica existem diversas ramificações de acordo com o subgênero musical. O metal gótico é um tema polêmico entre a subcultura gótica e a subcultura headbanger,uma vez que o góticos da ala old school tendem a rejeitar o gênero musical surgido em meados dos anos 1990 por ter como base estilística o metal. As diferenças entre a cena metal e a cena gótica vão além de diferenças estéticas, elas se traduzem em diferenças comportamentais e ideológicas.
  Abaixo descriminamos os elementos básicos das subculturas contemporâneas:

*Subcultura Gótica: surgida em meados dos anos 1980 no rescaldo do fim do auge do movimento punk em Londres,o gótico é caracterizada pela predominância de estética sombria com elementos renascentistas,vitorianos e medievais aliada a moda vintage,old school e pin up que traduzem uma filosofia niilista e hedonismo,de desprezo as convenções sociais e a sociedade contemporânea,marcada pela futilidade e pela hipocrisia.Góticos são aficionados por literatura romântica,ocultismo e artes em geral. É muito comum vermos pessoas ligadas a movimentos artísticos e filosóficos nessa subcultura em maior medida do que nas pessoas que não são góticas. O gótico é uma subcultura que gira em torno da música gótica e suas ramificações. Diferente do movimento punk, o gótico é apolítico e não luta por nenhuma causa em particular. Góticos tem inclinações a temáticas e objetos bizarros,porém apenas para diversão pessoal. A ignorancia de boa parte da população fez as pessoas acreditarem que góticos são pessoas depressivas,suicidas,bissexuais e envolvidas com seitas e grupos neonazistas. isso não é verdade,opção religiosa e orientação sexual são escolhas pessoais,não existe nenhuma regra a ser seguida,muito pelo contrário,nessa subcultura não existem pessoas dispostas a seguirem dogmas.
Para ouvir: HIM, The Cult, The Cure, Joy Division,Zeraphine



* Subcultura Hippie: 
surgida em meados dos anos 1960, é caracterizada pela predominância de uma estética que representa uma ideologia libertária,independente e contrária a dogmas e preconceitos estabelecidos pela sociedade e contrários a moda vigente. O hippie é filosoficamente contrário ao consumismo,ao acumulo de riquezas, a ostentação capitalista.Tudo isso se traduz em roupas coloridas e alegres que representam a liberdade. Dai o slogan que marcou o movimento: "paz e amor". Logo o hippie optou por um estilo de vida simples muita das vezes adotando uma espiritualidade alternativa,assim como os ciganos ou adeptos do movimento new age.Hippies são contrários as instituições sociais como casamento e monogamia.

Para ouvir: The Doors, Jimmi Hendrix e Janis Joplin




*Subcultura Punk: 
Surgido em meados dos anos 1970, o movimento punk surgiu em Londres. O punk é um movimento político e anarquista.Isso corre porque o punk é um anarquista. O anarquista é contrário ao Estado e suas leis,suas regras e seus dogmas. A música punk é marcada por melodias agressivas,cujas letras são politizadas e impregnadas de forte cunho social com ritmos frenéticos. Os membros dessa subcultura costumam se envolver em movimentos sociais,protestos políticos e defesas de causas sociais. Sua estética costuma ser as vezes chocante,com uso de moicanos e undercut. O movimento punk ficou estereotipado pela violência de seus membros. Isso porém não é regra.


                                                            Subcultura Hipster:  
é uma subcultura baseada na produção independente. Hipsters costumam gostar de músicas,filmes,revistas e tudo que for relacionado a cena independente. Geralmente Hipsters costumam negar que são Hipsters.É uma subcultura urbana recente, surgida em meados dos anos 1990 e tem como base de indumentária a moda retrô e vintage

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Oscar Wilde : Vida e obra

Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin (Irlanda), em 16 de outubro de 1854. Filho de intelectuais irlandeses – seu pai era médico e escreveu sobre arqueologia e folclore e sua mãe era uma nacionalista especialista em mitologia e cultura céltica, além de poetisa –, o jovem passou a infância estudando em sua terra natal até ganhar uma bolsa de estudos no Magdallen College, da Universidade de Oxford.


Nos anos em Oxford, o gênio e a personalidade de Wilde floresceram. Ele se destacou como um dedicado estudioso, um devotado esteta defensor da “arte pela arte” e um inspirado poeta, que ganhou o prêmio Newdigate com seu poema “Ravenna”. No começo dos anos 1880, Wilde estava residindo em Londres e estabeleceu-se nos círculos literários locais onde desfilava sua inteligência, elegância e extravagâncias. Após a publicação de “Poemas”, em 1881, obra na qual reforçava sua ligação com o esteticismo, ele partiu para uma série de palestras nos Estados Unidos e no Canadá. Vestido com suas jaquetas de veludo, meias negras de seda e calças curtas tipo corsário, Wilde passou um ano provocando a indignação da imprensa com sua postura lânguida e hedonista e discursando sobre a supremacia da beleza e da arte para o público da América do Norte.




Reprodução
Capa de edição em inglês de "O Retrato de Dorian Gray"
Após sua volta ao Reino Unido, Wilde casou-se em 1884 com Constance Lloyd, filha de um proeminente advogado irlandês. Nos anos seguintes, eles tiveram duas crianças: Cyril e Vyvyan. Foi um período em que Wilde desenvolveu ainda mais suas habilidades como escritor ao trabalhar em publicações como a Pall Mall Gazette e a Woman’s World . Em 1888, ele publicou “O Príncipe Feliz e outros contos”.

No começo da década seguinte Wilde produziria sua obra-prima e um dos mais importantes livros de todos os tempos. “O Retrato de Dorian Gray” foi publicado originalmente na Lippincott’s Magazine, mas foi revisado e ampliado em 1891 ganhando seis capítulos antes de ser lançado como livro. No mesmo ano, ele voltaria a mostrar sua extraordinária criatividade com o lançamento das obras “Crime de Lorde Arthur Savile e Outras Histórias” e “A House of Pomegranates”.

Wilde inciou também uma fecunda e bem-sucedida produção de dramaturgias. Entre as peças de maior destaque estão “Salomé”, “Uma Mulher Sem Importância”, “Um Marido Ideal” e “A Importância de Ser Honesto”. A sátira à hipocrisia da era vitoriana era um dos seus temas prediletos nas comédias que escreveu. Os sucessos das corrosivas críticas de Wilde à sociedade e sua incansável perseguição aos prazeres da vida lhe renderiam muitos inimigos. Um deles foi o Marquês de Queensberry, pai de Lorde Alfred Douglas com quem Oscar Wilde havia estabelecido uma íntima amizade desde 1891. O Marquês acusou Wilde de sodomia e o escritor resolveu processá-lo por difamação. Isso, no entanto, mostrou-se uma estratégia equivocada. O processo revelou evidências de uma vida sexual polêmica para a época e resultou em novas acusações e no julgamento de Wilde. Condenado, devido a suas opções sexuais, ele passou dois anos cumprindo pena de prisão com trabalhos forçados em Reading Gaol.





Reprodução
Versão para o cinema da peça
"A Importância de Ser Honesto", escrita por Oscar Wilde

As péssimas condições do presídio lhe deixaram graves sequelas. Ao ser libertado rumou para Paris. Durante o processo e a prisão, ele caiu em desgraça, perdendo seus bens, o apoio da família e suas obras foram recolhidas. Sua tentativa de voltar a ser um brilhante escritor esbarraram em sua precária condição financeira, no vício pelo absinto que adquiriu na capital francesa e numa morte repentina causada por meningite em 30 de novembro de 1900.



Obras de Oscar Wilde

Ravenna (1878)
Poemas (1881)
O Príncipe Feliz e Outros Contos (1888)
The Decay of Lying (1889)
O Retrato de Dorian Gray (1891) 
Os crimes de Lorde Arthur Savile e Outras Histórias (1891)
Intentions (1891)
Salomé (1891)
The House of Pomegranates (1892)
O Leque de Lady Windermere (1892)
Uma Mulher Sem Importância (1893)
The Duchess of Padua (1893)
The Sphinx (1894)
Um Marido Ideal (1895)
A Importância de Ser Honesto (1895)
A Balada do Cárcere de Reading (1898)

sábado, 20 de janeiro de 2018

Conheça 10 cemitérios que valem a pena visitar


Muitos dos cemitérios mais célebres do mundo oferecem alívio e recompensa para os vivos também. Lápides, criptas e paisagens são quase como obras de arte. Nesses cemitérios famosos, olhar além da superfície pode ser assustador, mas as legendas escondem pessoas famosas, além de belas esculturas. O site da National Geographic lista dez que são imperdíveis.
Père-Lachaise, Paris, França:
Inaugurado em 1804, esse cemitério é a última casa do músico Jim Morrison e do poeta Oscar Wilde, e do decodificador da doutrina espirita Allan Kardec.Admiradores e groupies espalham presentes e deixam beijos nos túmulos das celebridades.
Cemitério Merry, Romênia:
Escondido atrás de uma Igreja, há cruzes de carvalho esculpidas e arte e poesia contam contos peculiares dos mortos. Em um epitáfio, um pedido póstumo: "deixe um pouco de vinho."
St. Louis nº 1, New Orleans, Louisiana:
O mais antigo da cidade foi inaugurado em 1789. Acredita-se que a "rainha do vudu", Marie Laveau, está enterrada lá.
Forest Lawn, em Los Angeles, Califórnia:
É famoso por ser o lugar de descanso de estrelas como Bette Davis, Michael Jackson e Lucille Ball.
Cemitério da Recoleta, Buenos Aires, Argentina:
Neste cemitério os visitantes sempre se dirigem ao túmulo de Eva Perón (sob seu nome de solteira, Duarte). Entre os anjos de pedra grande e mausoléus esculpidos está a escultura de cortar o coração de uma noiva que morreu em uma avalanche em sua lua de mel.
Xoxocotlan, Oaxaca, México:
Em torno de uma capela antiga, em ruínas, pode ser difícil de caminhar entre as lápides, especialmente durante o dia de celebração dos mortos. Foliões começam com uma vigília na noite de 31 de outubro, quando o partido é festejado com altares, velas e pétalas de calêndula.
Mount Auburn, em Cambridge, Massachusetts:
Na lista dos norte-americanos enterrados aqui estão Mary Baker Eddy, Winslow Homer e Henry Wadsworth Longfellow. Essa faixa tranquila de colinas é recheada de majestosos carvalhos, e jardins. Fundado em 1831, o projeto paisagístico é aberto ao público.
Antigo Cemitério Judaico, Praga, República Checa:
Cerca de 12 mil túmulos, que vão do gótico ao rococó, fazem parte deste cemitério, que data do século 15. Símbolos adornam lápides, como o leão gravado no túmulo de Judá Loew Ben Bezalel, o rabino-chefe de Praga, no século 16 que, que segundo a lenda fez um golem de barro para proteger a comunidade judaica da cidade.
Cemitério Lone Fir, em Portland, Oregon:
Um dos poucos cemitérios que permite o plantio de uma árvore ou de um jardim para homenagear o morto. Você encontrará um memorial em obras para os imigrantes chineses que ajudaram a construir a cidade, e criptas dos capitães da indústria, como o imponente mausoléu da família, de estilo gótico, MacLeay.
Cemitério Green-Wood, Brooklyn, Nova York:
De Louis Comfort Tiffany ao artista Jean-Michel Basquiat, muitos dos nomes gravados nas lápides, monumentos de granito, arenito e mausoléus são de artistas e celebridades. Mas a verdadeira atração deste oásis são os lagos glaciais, e um portão estilo gótico de 1861.

 http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/noticias/0,,OI5433117-EI18236,00-Conheca+cemiterios+que+valem+a+visita.html

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O retrato de Doryan Gray

Numa época de desencanto, uma jovem e belo aristocrata inglês teve se retrato pintado por um amigo artista. Ao olhar a perfeição da figura ali retratada, ele se deu conta pela primeira vez da sua extraordinária beleza. Ao mesmo tempo, percebeu também que o tempo seria implacável e que, em alguns anos, o que era belo se tornaria decrépito. Mas, a pintura imortalizou aquele momento e o que ele não faria para que, em vez de seu corpo, fosse aquela imagem no quadro que envelhecesse e recebesse todas as mazelas que a vida lhe tinha reservado. Ele estabeleceu, então, uma estranha relação com seu retrato e num pacto que remete ao “Fausto”, de Goethe, trocou sua alma pela beleza eterna. Esse jovem chamava-se Dorian Gray.



“O Retrato de Dorian Gray” foi o único romance escrito por Oscar Wilde. Ele seria o suficiente para colocá-lo entre os mais importantes escritores da língua inglesa. Considerado uma das obras-primas da literatura universal, o livro tem sido uma fonte inesgotável de estudos, análises críticas e adaptações para o cinema, a TV e o teatro. Um dos motivos disso é a riqueza do texto de Wilde, que remete ora ao mito grego de Narciso ora à “inutilidade” da arte, entre tantas outras referências culturais. Metáfora da agonia do final do século 19, inserido no decadentismo – estética que se opôs ao realismo e ao naturalismo e carregou uma visão pessimista do mundo –, “O Retrato de Dorian Gray” recusa o racionalismo para mergulhar no fantástico e assim nos mostrar que a arte não é mais o reflexo do real e sim que “a vida é o espelho da arte”, nas palavras do próprio Oscar Wilde.         




Os principais personagens

Dorian Gray: jovem aristocrático cuja consciência da beleza física ao vê-la retratada em um quadro e a tentação de mantê-la eternamente acabam por corrompê-lo. Sob a influência de Lorde Wotton passa a perseguir todos os prazeres possíveis não importando se são imorais ou sórdidos.

Basil Hallward: artista plástico que torna-se amigo de Dorian ao conhecê-lo numa festa. Obcecado pela bela figura do jovem aristocrata o acaba retratando num quadro que torna-se sua obra-prima.

Lorde Henry Wotton: aristocrata amigo de Basil, é um ferino crítico da hipocrisia e do moralismo da era vitoriana. Ao conhecer Dorian o seduz com sua visão de mundo cínica e hedonista.

Sibyl Vane: atriz jovem e talentosa por quem Dorian se apaixona. Sua condição econômica é precária e sua paixão pelo jovem aristocrata acaba comprometendo sua performance nos palcos.

A obra mostra a inquietação de Wilde em relação à hipocrisia da era vitoriana na Inglaterra. Uma época marcada pela prosperidade econômica e pelas péssimas condições de vida para boa parte dos trabalhadores, que tinha o puritanismo convivendo com uma ampla tolerância à prostituição, que assistia à inovação artística vinda de obras como “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, ao lado do sucesso popular de shows sobre fenômenos paranormais. No ensaio “Oscar Wilde: o esteta e o mascaramento do corpo”, Stella Maria Ferreira mostra que, no desenrolar da narrativa sobre Dorian Gray, o escritor faz a inversão de todos os valores abraçados pela sociedade da época.



o filme
Divulgação / Momentum Pictures
Cena de "Dorian Gray", dirigido por Oliver Parker, com Colin Firth (à esquerda) como Lorde Wotton e Ben Barnes como Dorian Gray

“O Retrato de Dorian Gray” foi publicado em 1891. Na obra ficam evidentes as influências do romance gótico e das ideias do decadentismo. O pacto fáustico de Gray em busca da eterna aparência de beleza e juventude, seu processo de auto-destruição e passagens homoeróticas retratadas no livro alimentaram várias críticas na época que o acusaram de ser “imoral”. Wilde respondeu a elas defendendo a amoralidade da arte. No prefácio do livro, Wilde expõe sua filosofia. Em suma, para ele, o propósito da arte é não ter propósito, uma declarada afronta à mentalidade vitoriana que pensava a arte como instrumento de educação social e de “elevação moral”. A influência de “O Retrato de Dorian Gray”, com sua temática da supremacia da juventude e da beleza e da superficialidade da sociedade, tem alcançado várias linguagens artísticas, do cinema à música pop, desde o seu lançamento.




Dorian Gray, o filme

“O Retrato de Dorian Gray” já ganhou várias adaptações para o cinema. Em 2009 estréia na Europa a versão com direção de Oliver Parker (“Eu Realmente Odeio Meu Trabalho”, “A Importância de Ser Honesto”), um diretor especializado nas adaptações das obras de Oscar Wilde para as telonas. O filme traz Ben Barnes (“As Crônicas de Nárnia”, “Stardust”) no papel de Dorian Gray, Colin Firth como Lorde Henry Wotton, Ben Chaplin como Basil Hallward e Rachel Hurd-Wood como Sibyl Vane.



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Helena Bonham Carter prefere mulheres estranhas

Helena Bonham Carter prefere «mulheres estranhas»

Atriz explica por que estes papéis a atraem


Helena Bonham Carter tem preferência por representar «mulheres estranhas» nos filmes que faz. A actriz explicou que tem uma atracção por estes papéis.

«Adoro vestir-me e representar mulheres estranhas. Tentar parecer o mais bonita possível no ecrã seria enfadonho. O Tim Burton percebe isso perfeitamente e deixa-me escolher as personagens que quero desempenhar nos seus filmes», confessou Bonham Carter ao site da alemã «Tele 5« numa citação do «Bangshowbiz».

A mulher de Tim Burton foi recentemente «A Rainha de Copas» em «Alice no país das Maravilhas» ou também a «Mrs Lovett» de Sweeney Todd - O Terrível Barbeiro de Fleet Street.

Helena Bonham Carter prefere representar mulheres que a fazem também perceber melhor o significado do seu trabalho de actriz: «Na minha perspectiva, aquelas mulheres são doentes e por alguma razão isso atrai-me. Faz-me pensar o que as tornou maldosas. Como atriz, o meu trabalho é entender essas mulheres e não julgá-las. Há algo nessa loucura que me atrai.»

Tim Burton está no presente a filmar «Dark Shadows» (uma adaptação de uma série de televisão) em cujo elenco se diz que vai estar Bonham Carter no papel da Dra. Julia Hoffman.

Download Anjos da Noite 4: O Despertar


Anjos da Noite 4

Anjos da Noite 4: O Despertar

Em Anjos da Noite 4 após acordar de um coma de mais de 10 anos, Selene vê que o mundo mudou muito desde que “apagou”. Os humanos descobriram a existência dos vampiros e lobisomens e passaram a caçar essas raças. No meio da enterna disputa, descobre que possui uma filha adolescente que é metade vampira e metade lobisomem, que precisará de sua ajuda.
  • Gênero: Ação/Terror
  • Filme: Dublado
  • Tempo: 88 min.
  • Lançamento: 2012


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